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Coreia do Norte lançou mais mísseis intercontinentais em 2023 do que em todo o ano passado

Projéteis capazes de voar dezenas de milhares de quilômetros podem atingir até mesmo os EUA, maior inimigo de Kim Jong-un

Internacional|Do R7

Imagem mostra o teste de um novo míssil balístico intercontinental (ICBM) na Coreia do Norte
Imagem mostra o teste de um novo míssil balístico intercontinental (ICBM) na Coreia do Norte Imagem mostra o teste de um novo míssil balístico intercontinental (ICBM) na Coreia do Norte

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, realizou quatro lançamentos bem-sucedidos de mísseis balísticos intercontinentais, ou ICBMs, em 2023. Esse tipo de míssil pode atingir até mesmo os Estados Unidos, maior inimigo declarado da Coreia do Norte, uma vez que seu alcance varia entre 5.500 e 12.000 quilômetros. A distância entre os países rivais é de 10.000 quilômetros.

Os lançamentos de ICBMs vêm em um ritmo crescente na Coreia do Norte. O país disparou três mísseis balísticos intercontinentais ao longo de todo o ano de 2022, um a menos do que neste ano, que ainda está longe de chegar ao fim.

Outros tipos de míssil e testes balísticos também vêm sendo explorados. Entre janeiro de 2022 e julho deste ano, o Exército norte-coreano fez mais de 50 lançamentos bem-sucedidos.

Dados do Ministério da Defesa da Coreia do Sul mostram que mísseis já testados pelo regime de Kim Jong-un poderiam atingir alvos a 15 mil quilômetros, distância suficiente para atingir a capital dos Estados Unidos, Washington.

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No último dia 12 de julho, a Coreia do Norte anunciou o lançamento do Hwasong-18, o mais sofisticado de seu arsenal até hoje. O míssil "voou 1.001 quilômetros por 4.491 segundos", atingindo uma altitude máxima de 6.648 quilômetros, segundo a agência de notícias estatal KCNA. O projétil caiu na água depois de ter voado por cerca de 75 minutos.

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Kim Jong-un afirmou que esse último teste tem como objetivo fortalecer a capacidade de autodefesa do país diante do "desastre da guerra nuclear" e do que ele vê como provocações de Seul e Washington, de acordo com a KCNA.

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O líder norte-coreano garantiu que seu regime lançará "ofensivas militares mais vigorosas até que os imperialistas norte-americanos e os fantoches traidores sul-coreanos admitam a derrota de sua política hostil inútil".

Os disparos aumentam as tensões com os países vizinhos e causam instabilidades na região. O Japão e a Coreia do Sul monitoram essas atividades e chegaram a emitir alertas para a população por conta do risco de um ataque.

Gráfico mostra o número de lançamentos de mísseis norte-coreanos em 2022 e 2023
Gráfico mostra o número de lançamentos de mísseis norte-coreanos em 2022 e 2023 Gráfico mostra o número de lançamentos de mísseis norte-coreanos em 2022 e 2023

Os lançamentos são usados por Kim Jong-un como uma demonstração de força ao mundo e também para responder a possíveis ameaças, como exercícios militares entre o Exército americano e a Coreia do Sul.

Na grande maioria dos casos, o líder norte-coreano acompanha os lançamentos presencialmente. Ele já chegou a ser alvo de brincadeiras na internet ao aparecer em um vídeo de um dos disparos em um estilo de rockstar. Em outra oportunidade, foi acompanhado pela filha, que raramente aparece publicamente.

O caso mais recente envolveu um possível celular de última geração que Kim Jong-un estaria usando no dia do lançamento. Uma foto mostrou um aparelho dobrável sobre a mesa enquanto ele assistia a mais um disparo.

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