Covid: Argentina restringe voos do Brasil e outros países
Medida exige redução de 50% para voos ao Brasil e 30% aos EUA, México e Europa; País já suspendeu voos ao Reino Unido
Internacional|Da EFE
O governo da Argentina pediu às companhias aéreas que reduzissem pela metade os voos de entrada e saída para o Brasil e em 30% para os Estados Unidos, México e Europa, devido à situação sanitária gerada pela pandemia da covid-19.
"As companhias aéreas que operam de e para os Estados Unidos, México e Europa devem modificar seus horários regulares para reduzir em trinta por cento (30%) os voos semanais de passageiros desses destinos", diz carta enviada pela Administração Nacional de Aviação Civil (Anac) às companhias aéreas.
A nota acrescenta que as companhias aéreas que operam de e para o Brasil "devem modificar seus horários regulares a fim de reduzir os voos semanais de passageiros de tais destinos em cinquenta por cento (50%)".
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A medida parte do momento em que as companhias aéreas podem adequar seus voos sem prejudicar os passageiros que já compraram as passagens, explicaram os porta-vozes da Anac à Agência Efe.
A medida foi lançada a pedido do Ministério da Saúde, "em virtude da atual situação epidemiológica" nos diferentes países.
Na nota solicitada à Anac, o Ministério da Saúde indica que pretende solicitar às autoridades sanitárias brasileiras que avaliem a possibilidade de agilizar a entrega do resultado do teste de PCR "em menos de 72 horas aos argentinos que contratem sua prestação quando estiverem visitando seu território".
E esclarece que o Ministério "fará uma revisão periódica da situação epidemiológica, com vista a restabelecer as admissões o mais rápido possível".
Até que isso seja possível, a Anac "aprovará os cronogramas com base na decisão informada".
No dia 21 de dezembro, o governo argentino já havia suspendido a entrada e saída de voos para o Reino Unido, devido ao surgimento da nova variante da covid-19.
A Argentina acumula 1.885.210 casos positivos e 47.253 mortes por covid-19 desde o início da pandemia.