A China cancelou as celebrações do Ano-Novo chinês, as mais importantes no país asiático, em várias províncias devido a pequenos surtos de coronavírus registados em algumas delas e para evitar possíveis infecções, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira (11) pela imprensa oficial.
As celebrações serão canceladas nas províncias de Sichuan (centro), no nordeste de Liaoning e Heilongjiang (onde ocorrem vários surtos), bem como nas de Yunnan (sul), Hubei (centro-leste), Ningxia (oeste), Gansu (centro-norte) e Shanxi (centro).
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Além de alguns condados de outras províncias do país, também serão proibidos em Pequim, onde as autoridades já anunciaram na semana passada que as tradicionais feiras, celebrações e exibições não poderão ser realizadas para o Ano-Novo Chinês, no próximo dia 12 de fevereiro.
Da mesma forma, as autoridades propuseram que, em 24 províncias do país, os habitantes passem as férias sem abandonar seu local de residência habitual, a fim de minimizar os riscos de contágio durante o maior deslocamento humano do ano, em que os chineses viajam para celebrar as festas com suas famílias em seus locais de origem.
Embora os números oficiais divulgados hoje mostram que 673 pessoas estão atualmente infectadas no país - 20 delas em estado grave -, a China tem a situação relativamente sob controle, as autoridades também não querem permitir que reuniões familiares típicas dessas datas e deslocamentos em massa resultem em uma nova onda de infecções.
Nesse sentido, as companhias aéreas cancelaram todos os voos de entrada e saída de passageiros e carga de e para Shijiazhuang, capital da província de Hebei e que permanece confinada pelos 369 casos positivos registrados na cidade desde o último dia 2.
A cidade, que realizou testes de ácido nucléico em todos os seus 11 milhões de habitantes em três dias na semana passada, anunciou que fará uma nova rodada de testes que desta vez espera concluir em dois dias.