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Defesa Civil síria confirma morte de 20 pessoas em ataques

O exército sírio aumentou o número de ataques aéreos e de artilharia desde a semana passada nos territórios controlados por opositores a Assad

Internacional|Da EFE

150 mil pessoas tiveram que deixar suas casas desde abril
150 mil pessoas tiveram que deixar suas casas desde abril

Pelo menos 20 civis morreram nesta terça-feira (7) em ataques do exército da Síria e da Rússia em áreas consideradas redutos de opositores ao regime de Bashar al Assad no norte do país árabe, onde 150 mil pessoas tiveram que deixar suas casas devido à escalada da violência desde o final de abril.

A Defesa Civil da Síria, também conhecida como Capacetes Brancos, informou que 20 pessoas morreram e responsabilizou pelo ataque o "regime" sírio e a "maquinaria criminosa russa".

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Anteriormente, o grupo que realiza trabalhos de resgate nas áreas do país ainda fora do controle das autoridades de Damasco tinha confirmado que seis pessoas morreram na cidade de Kafr Zita, no norte da província de Hama, e outras cinco em Ras al Ain, no leste da região de Idlib.

O exército sírio, com o apoio de aviões russos, aumentou o número de ataques aéreos e de artilharia desde a semana passada nos territórios controlados ou com presença de grupos armados opositores de Assad no norte de Hama e em Idlib.


A violência também atingiu as províncias vizinhas de Aleppo e Latakia, ambas no noroeste do país e nas quais está vigente uma trégua desde setembro do ano passado em virtude de um acordo entre a Rússia e a Turquia, esta última fiadora dos rebeldes.

Já a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos informou sobre a morte de pelo menos nove soldados das forças governamentais e três combatentes opositores nos montes do norte de Latakia, onde os rebeldes realizaram um ataque a posições do exército.


Segundo a ONG, a Frente Nacional de Libertação, integrada por facções que operam sob o guarda-chuva do Exército Livre Sírio (ELS), atacou as forças de Damasco nas chamadas montanhas dos curdos, e o número de baixas em ambos os lados pode aumentar, porque há feridos em estado grave.

O Observatório acrescentou que os aviões de combate russos retomaram seus bombardeios na tarde da terça-feira (7) contra o leste de Hama e o sul de Idlib, enquanto os helicópteros do exército sírio lançaram barris explosivos na segunda região.

Hoje mesmo, o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) anunciou na sua conta do Twitter que "mais de 150 mil pessoas foram deslocadas devido às intensas hostilidades" nessa região desde o final de abril.

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