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Democratas retomam depoimentos do impeachment de Trump

Parlamentares realizaram o primeiro depoimento de fim de semana da investigação

Internacional|Reuters

Inquérito de impeachment contra Donald Trump foi retomado
Inquérito de impeachment contra Donald Trump foi retomado Inquérito de impeachment contra Donald Trump foi retomado

O inquérito de impeachment contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, liderado pelos democratas, foi retomado neste sábado (26), com o depoimento de uma autoridade do Departamento de Estado, um dia depois de um juiz federal manter a investigação ao recusar reivindicações de ilegitimidade dos republicanos.

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Philip Reeker, secretário-assistente interino para assuntos europeus e euro-asiáticos, reuniu-se com os comitês de Fiscalização, Inteligência e Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, com portas fechadas, no Congresso norte-americano.

Os parlamentares realizaram o primeiro depoimento de fim de semana da investigação, depois de o testemunho de Reeker ser adiado pela morte do deputado Elijah Cummings, que vinha tendo um papel importante no inquérito como presidente do Comitê de Fiscalização.

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Os democratas cantaram vitória depois que um juiz federal rejeitou, na sexta-feira (25), ação de Trump e seus aliados republicano alegando que o processo não era legítimo porque a Câmara em sua totalidade não havia votado para autorizá-lo.

O juiz ordenou que a administração Trump desse ao Comitê Judiciário da Câmara material secreto da investigação do ex-promotor-especial Robert Mueller sobre interferência da Rússia nas eleições de 2016.

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A Casa Branca, citando a falta de uma votação autorizando-o, alegou que o inquérito era “constitucionalmente inválido”, e desafiou várias intimações do Congresso por documentos e depoimentos.

“O povo norte-americano teve outra vitória na decisão judicial de sexta-feira validando não apenas o inquérito de impeachment, mas o imperativo para que a administração pare de obstruir”, disse o presidente do Comitê de Inteligência da Câmara, Adam Schiff, liderando o inquérito, à Reuters.

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No entanto, republicanos mantiveram-se desafiadores. O deputado Doug Collins, principal republicano no Comitê Judiciário da Câmara, afirmou que a decisão ignorou precedentes históricos estabelecidos por inquéritos de impeachment do passado e que estava ansioso por uma “apelação rápida”.

No coração do inquérito está uma ligação telefônica de 25 de julho na qual Trump pediu ao presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy que investigasse o ex-vice-presidente Joe Biden, um dos principais candidatos a concorrer contra Trump nas eleições de 2020, e seu filho Hunter, que foi diretor de uma empresa de energia ucraniana.

A administração Trump estava retendo 391 milhões de dólares em auxílio de segurança à Ucrânia na época, e investigadores estão tentando descobrir se Trump indevidamente relacionou a liberação desses fundos à ajuda da Ucrânia para investigar os Biden.

Trump nega mal feitos. E, apoiado por republicanos no Congresso, insiste que está sendo tratado injustamente.

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