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Deputado dos EUA propõe mudar nome da Groenlândia para ’Vermelho, Branco e Azulândia'

Projeto enviado para a Câmara dos Deputados prevê alterações nos documentos e mapas oficiais

Internacional|Do R7


Um deputado republicano apresentou na terça-feira (11) um projeto de lei à Câmara dos Deputados dos EUA propondo trocar o nome de Groenlândia (Greenland, em inglês) para “Vermelho, Branco e Azulândia” (tradução livre para Red, White and Blueland).

Chamado de “Red, White, and Blueland Act of 2025”, o projeto do deputado Earl “Buddy” Carter pretende instruir o novo secretário do Interior, Doug Burgum, para alterar o nome do território nos documentos e mapas oficiais.


“A América está de volta e em breve será maior do que nunca com a incorporação de Vermelho, Branco e Azulândia. O presidente Trump identificou corretamente a compra do que é hoje a Groenlândia como uma prioridade de segurança nacional, e daremos as boas-vindas ao seu povo para se juntar à nação mais livre que já existiu, quando o nosso negociador-chefe assinar este acordo monumental”, disse Carter à imprensa.

Durante a campanha eleitoral e após tomar posse, Donald Trump demonstrou interesse em obter controle sobre a Groenlândia.


O que tem na Groenlândia que interessa Trump?

Por estar geograficamente localizada no continente norte-americano, a Groenlândia é considerada um território estratégico para os interesses bélicos dos EUA. A ilha poderia abrigar sistemas de interceptação balística e detecção de submarinos russos. O exército norte-americano já possui uma base aérea na região, conhecida como Aeroporto de Thule ou Aeroporto de Pituffik.

Além de posições geográficas favoráveis, a ilha dinamarquesa é rica em petróleo e gás natural. Entretanto, a extração desses recursos enfrenta forte oposição dos povos indígenas da região e entraves burocráticos do governo.


Pelas vias democráticas, a população da Groenlândia poderia votar pela independência e aprovar, em referendo, uma associação aos Estados Unidos. Especialistas ouvidos pela agência de notícias Reuters, no entanto, acreditam que existe uma baixa probabilidade de isso acontecer.

Durante o primeiro mandato de Trump (2017-2021), o republicano afirmou que faria uma oferta para comprar a Groenlândia. Na época, as autoridades da ilha disseram que o território não estava à venda.

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