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Desnutrição pode atingir quase 1 milhão de crianças no Sudão do Sul

O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas informou que quase metade da população sudanês sofre com problemas de acesso aos alimentos

Internacional|Da EFE

Cerca de 860 mil criaças estão em risco de desnutrição
Cerca de 860 mil criaças estão em risco de desnutrição

O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) calcula que cerca de 860 mil menores de idade estão em risco de desnutrição aguda no Sudão do Sul, onde aproximadamente 6,1 milhões de pessoas sofrem problemas de acesso aos alimentos.

O porta-voz do PMA, Herve Verhoosel, disse à agência Efe em Juba, a capital do país africano, nesta segunda-feira (25), que o programa "necessita cerca de US$ 660 milhões (equivalente a mais de R$ 2 trilhões) este ano" para proporcionar "200 mil toneladas de produtos alimentícios".

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Além disso, Verhoosel destacou que o plano da organização é distribuir "175 mil toneladas de alimentos em 60 armazéns" antes da temporada de chuvas (que vai de junho a dezembro), quando as possibilidades de transporte são piores e mais caras.

"Levar essa ajuda às regiões que necessitam durante a temporada de seca representa uma economia de US$ 100 milhões (equivalente a mais de R$ 300 milhões)", disse Verhoosel, que acrescentou que esse é o custo da distribuição dos produtos em avião.


Na sexta-feira, o PMA anunciou que aproximadamente 6,17 milhões de pessoas no Sudão do Sul, quase metade da população, sofrem com problemas de acesso aos alimentos, entre eles 45 mil pessoas que estão em risco de crise de fome.

Além disso, o PMA solicitou a países e organizações doadoras US$ 662 milhões para financiar seus programas no Sudão do Sul durante a primeira metade deste ano e ressaltou que ainda não conseguiu arrecadar US$ 145 milhões dessa ajuda.


Seis anos de guerra civil no país, que começou pouco tempo depois de sua independência do Sudão, fizeram com que 2,47 milhões de seus habitantes tivessem que fugir para nações vizinhas, enquanto 1,76 milhão se transformaram em deslocados internos.

O conflito ainda não terminou, apesar da assinatura de um acordo de paz em agosto do ano passado entre o governo e a oposição armada.

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