Gaza: 16 jornalistas palestinos morreram desde começo da guerra entre Israel e terroristas do Hamas

O sindicato da categoria afirmou que dezenas de profissionais da imprensa ficaram feridos durante a cobertura do conflito

Internacional|Do R7, com informações da AFP

19/10/2023 - 14h28 (Atualizado em 20/04/2024 - 04h22)

Dezesseis jornalistas palestinos foram mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e o Hamas desencadeada após o ataque mortal do grupo terrorista, em 7 de outubro, informou nesta quinta-feira (19) o sindicato da categoria.

A entidade, com sede na Cisjordânia ocupada, afirmou ainda que dezenas de jornalistas ficaram feridos.

Ao menos 3.785 pessoas morreram no enclave palestino em bombardeios israelenses, lançados em represália ao ataque, segundo as autoridades desse território. As investidas são uma resposta aos cerca de 1.400 mortos, em território israelense, na ofensiva terrorista do Hamas — a maior parte civil, especialmente crianças e mulheres.

Milhares de palestinos deixam o norte de Gaza após advertência de Israel

Milhares de palestinos deixaram nesta sexta-feira (13) o norte da Faixa de Gaza, depois que Israel lhes advertiu para que saíssem da região antes de uma possível operação terrestre em resposta ao ataque lançado pelo grupo terrorista Hamas, o mais letal da história desde a fundação do país

O aviso para a retirada de 1,1 milhão de habitantes — quase a metade da população desse território de 362 km² — foi dado na manhã desta sexta-feira, por meio da distribuição de panfletos em árabe, lançados de aviões israelenses

Desde o início dos confrontos, em 7 de outubro, após um sangrento ataque do Hamas, mais de 1.300 pessoas morreram em Israel, em sua maioria civis. Entre os mortos, há também pelo menos 258 soldados israelenses, segundo o Exército

Os bombardeios de Israel contra Gaza em represália aos ataques do grupo terrorista causaram, por sua vez, quase 1.800 mortos, de acordo com o Ministério da Saúde palestino. Em Israel, o ataque do Hamas deixou 1.300 mortos, a maioria civil

O Exército israelense pediu "a retirada de todos os civis" da cidade de Gaza, no norte do território, em direção ao sul, "para sua própria segurança e proteção"

O Hamas rechaçou "a ameaça dos líderes da ocupação [israelense] e os pedidos para que deixassem suas casas e fugissem para o sul ou o Egito"

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