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Diamante 'grávido' de outro diamante é achado na Sibéria

Com uma pedra alojada dentro da outra, gema raríssima foi apelidada de Matrioska, as tradicionais bonecas russas em que uma sai de dentro da outra

Internacional|Cristina Charão, do R7

O diamante 'Matrioska' visto em um microscópio: 'único na história da mineração'
O diamante 'Matrioska' visto em um microscópio: 'único na história da mineração'

Um diamante raríssimo foi encontrado em uma mina na região de Iacútia, na Sibéria, extremo-oriente da Rússia. Ou melhor dizendo: dois diamantes. Em um só!

De forma extraordinária, a gema é composta por dois diamantes: um maior, com uma cavidade interna, onde uma pedra menor se desenvolveu de forma completamente autônoma.

Segundo relatos reproduzidos pelo jornal local Siberian Times, é possível ver a pedra menor se movendo dentro da "barriga" do diamante maior. Mas apenas no microscópio, já que o diamante maior mede menos de 5 milímetros, enquanto o menor não chega a 2 milímetros.

A descoberta foi registrada pela empresa estatal de mineração Alrosa, que batizou o diamante duplo de Matrioska, em referência às tradicionais bonecas russas que carregam


'Criação única da natureza'

Ainda não se sabe quanto pode valer o diamante duplo, que se estima ter mais de 800 milhões de anos.


De acordo com o Siberian Times, a empresa russa deve enviar o diamante "grávido" para o Instituo Gemológico dos EUA para análises mais aprofundadas.

"Até onde sabemos, não existe nada igual na história da mineração de diamantes global', disse à impressa Oleg Kovalchuk, representante da Alrosa.


Normalmente, explicou Kovalchuk, as cavidades que se surgem no longuíssimo processo de formação dos diamantes são preenchidas por outros minerais.

O diamante duplo da Sibéria é, na avaliação do especialista, "uma criação única da natureza".

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