Drones usados pela Rússia em bombardeios são um símbolo de 'fracasso militar', afirma Zelenski
Na última semana, ataques aéreos russos destruíram cerca de 30% das centrais elétricas da Ucrânia
Internacional|Do R7
O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, declarou nesta terça-feira (18) que os drones iranianos, utilizados maciçamente nos últimos dias pela Rússia para atacar a infraestrutura energética ucraniana, são um símbolo do "fracasso militar e político" das tropas russas.
"O fato de que a Rússia peça ajuda ao Irã é o reconhecimento pelo Kremlin de seu fracasso militar e político", disse Zelenski em discurso diário publicado nas redes sociais.
Mais de mil localidades ucranianas se encontram privadas de eletricidade devido aos bombardeios russos que, segundo a Ucrânia, destruíram 30% das centrais elétricas do país em pouco mais de uma semana.
"Atualmente, 1.162 localidades [...] se encontram sem eletricidade", declarou nesta terça o porta-voz dos serviços de situações de emergência, Oleksandr Jorunzhyi, depois que a Rússia voltou a atacar a infraestrutura energética pela manhã.
"Desde 10 de outubro, 30% das centrais ucranianas foram destruídas, o que provocou cortes maciços em todo o país", escreveu Zelenski no Twitter.
Nos últimos dias, a Rússia levou a cabo cerca de "190 bombardeios com mísseis, drones camicases e artilharia em 16 regiões ucranianas", detalhou Jorunzhyi. Nessa ofensiva, 70 pessoas morreram e 240 ficaram feridas, acrescentou.
Uma série de ataques com mísseis também atingiu na última segunda-feira (10), a capital da Ucrânia, Kiev. Os disparos foram feitos pelas tropas da Rússia, o que foi confirmado pelo presidente Vladimir Putin. O chefe de Estado tambem informou que novos ...
Uma série de ataques com mísseis também atingiu na última segunda-feira (10), a capital da Ucrânia, Kiev. Os disparos foram feitos pelas tropas da Rússia, o que foi confirmado pelo presidente Vladimir Putin. O chefe de Estado tambem informou que novos atos de "terrorismo" contra o país receberão resposta parecida. A declaração ocorre depois que uma ponte de 19 km de comprimento, que liga o sul da Rússia à península da Crimeia, foi atacada e destruída no sábado (8)