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Eleições municipais em Israel são marcadas por novidades e protestos

Drusos que moram em áreas das Colinas de Golã tentaram boicotar o pleito e foram contidos pela polícia israelense

Internacional|Eugenio Goussinsky, do R7, com agências

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Parte dos drusos se rebelou contra eleições
Parte dos drusos se rebelou contra eleições

As novidades nas eleições municipais de Israel, que estão sendo realizadas nesta terça-feira (30) é que, pela primeira vez, quatro localidades drusas estão tendo votação. Elas se situam em áreas das Colinas de Golã, ocupadas por Israel em 1967 e definidas unilateralmente como território israelense em 1981.

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A situação não foi aceita por centenas de árabes drusos, que fizeram manifestações tentando impedir a votação e foram contidos pela polícia, inclusive com gás lacrimogêneo. Eles se consideram habitantes da Síria e não aceitam o pleito.

Os drusos compõem uma comunidade árabe religiosa e autônoma que pratica uma vertente do islã. Eles estão espalhados por países como o Líbano, a Síria e a Turquia. Há ainda cerca de 120 mil drusos com cidadania israelense. Muitos deles servem inclusive o Exército.


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Em Jerusalém, os palestinos podem votar nas eleições municipais, mas muitos as boicotam por não aceitarem a administração israelense da parte oriental. O atual prefeito, Nir Barkat (Likud), não pode se reeleger por estar no fim do segundo mandato.

Em Tel Aviv, o atual prefeito Ron Huldai (Trabalhista) está ameaçado de perder a reelieção para o jovem Asaf Zamir, do partido Rov Hair (maioria da cidade).


Em grande parte dos municípios, o prefeito é candidato único à reeleição, como nos casos de Ashdod, Beersheba, Kfar Saba e Hod HaSharon.

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