Eleições presidenciais em Montenegro transcorrem com tranquilidade

As eleições presidenciais em Montenegro transcorrem neste domingo (7) com tranquilidade e sem irregularidades, com uma participação média de 20,02%, cerca de três pontos percentuais a menos do que nas eleições legislativas de outubro passado, segundo a Comissão Eleitoral.

Mais de meio milhão de pessoas de Montenegro com direito a voto foram chamadas para escolher o novo presidente do país, entre o atual chefe do Estado, Filip Vujanovic, e o ex-diplomata Miodrag Lekic.

Vujanovic é o candidato do governamental Partido Democrático dos Socialistas (DPS) e aspira um terceiro mandato de presidente, após ser eleito em 2003 e em 2008.

As pesquisas apontam quase 55% de apoio ao líder, uma vantagem de cerca de dez pontos frente a seu rival, que obteria algo mais de 45%.

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Lekic é o candidato independente e o primeiro político que conseguiu o apoio de toda a oposição, até agora desunida e incapaz de apresentar em mais de duas décadas uma verdadeira ameaça para o Governo do DPS e teu líder e homem forte de Montenegro, Milo Djukanovic, o atual primeiro-ministro.

Uma nova vitória de Vujanovic suporia um reforço para o Governo de Djukanovic. Ao depositar a cédula em um colégio eleitoral em Podgórica, Vujanovic se mostrou convencido de uma contundente vitória e um novo mandato, que dedicaria a melhorar a economia do país e prosseguir a política de integrações na União Europeia (UE).

Lekic, por sua vez, expressou sua convicção de que os cidadãos de Montenegro desejam mudanças e que se lhe dão seu apoio, trabalhará para "contribuir ao prestígio de Montenegro".

As eleições acontecem depois que, em outubro passado, ocorreram eleições legislativas antecipadas, na qual saiu o Governo para negociar a entrada do país na União Europeia (UE), iniciadas em junho de 2012.

Os 1.169 colégios eleitorais, que abriram as portas às 7h local (2h, horário de Brasília), permanecerão abertos até 20h (15h). As primeiras projeções e resultados parciais do pleito são esperadas para poucas horas depois do fechamento dos colégios.

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