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Emendas que podem manter Putin no poder devem ser aprovadas

Com 53,47% das urnas do referendo apuradas, os resultados indicam que a maioria dos russos votou a favor da reforma constitucional

Internacional|Da EFE

Funcionárias de seção eleitoral russa com equipamentos de proteção
Funcionárias de seção eleitoral russa com equipamentos de proteção Funcionárias de seção eleitoral russa com equipamentos de proteção

As emendas constitucionais que permitiriam ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, permanecer no Kremlin além de 2024, quando expira o atual mandato, receberam 76,4% em referendo encerrado nesta quarta-feira (1º), após a apuração de 53,7% dos votos.

Leia também: O plano de Putin para ficar até 2036 no comando da Rússia

Em contraste com o majoritário "sim" da Comissão Eleitoral Central (CEC), 22,7% dos eleitores rejeitaram a reforma constitucional, em pleito que teve participação de 64,9% pessoas aptas a votar.

A maioria dos russos que participaram do referendo escolheu exercer seu direito de voto dentro de seis dias a partir da data principal do plebiscito.

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As autoridades conceberam o mecanismo pela primeira vez com o pretexto de evitar multidões em meio à pandemia da covid-19, o que a oposição acredita ser propícia à fraude e à manipulação dos resultados.

A presidente da CEC, Ella Pamfílova, declarou em entrevista coletiva que não houve relatos de ocorrências graves durante o plebiscito e disse ter tomado ciência apenas de quatro casos em que o resultado da votação poderia ser questionado devido a possíveis violações no processo eleitoral.

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Mudanças profundas

Além de pavimentar o caminho para a possível permanência de Putin no poder além de 2024, a nova redação da Constituição russa inclui uma série de emendas — 206 no total — sobre mudanças na vida política e social do país.

Entre as emendas à Carta Magna estão a indexação anual da previdência russa, a inclusão da crença em Deus em uma tradição russa, o casamento como união de um homem e uma mulher, assim como a proibição de ceder território a outros países ou a prevalência da Lei Básica nacional sobre a lei internacional.

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