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Veja as polêmicas envolvendo Biden e Trump, pré-candidatos à Presidência dos EUA

Enquanto o democrata é acusado de obstruir investigação do filho, o republicano é réu por incentivar invasão do Capitólio

Internacional|Do R7

Joe Biden e Donald Trump são as principais apostas do eleitorado para ocupar a Casa Branca nas eleicões de 2024
Joe Biden e Donald Trump são as principais apostas do eleitorado para ocupar a Casa Branca nas eleicões de 2024

Joe Biden e Donald Trump, pré-candidatos à corrida presidencial, são as principais apostas do eleitorado para ocupar a Casa Branca nas eleicões de 2024. Empatados na disputa — cada um tem 43% das intenções de voto, segundo a pesquisa mais recente —, ambos estão envolvidos em uma série de polêmicas, e ainda é cedo para cravar quem será o escolhido.

Biden, o atual presidente, tem 80 anos e busca um segundo mandato. A idade do chefe de Estado tem sido frequentemente apontada como motivo de preocupação entre os democratas e de zombaria por parte da direita. Ele cometeu uma série de gafes nos últimos tempos, o que serviu de munição aos republicanos. A última vez em que Biden se confundiu publicamente foi em meados de julho, quando ele chamou o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelensky, de Vladimir, o primeiro nome do líder russo, Vladimir Putin.

Trump, que presidiu o país de janeiro de 2017 a janeiro de 2021, não é tão mais novo que Biden — ele tem 77 anos —, mas aparenta estar melhor de saúde, física e mentalmente, do que o opositor em aparições públicas. Apesar de ambos os candidatos terem uma idade aproximada, o presidente intercala entre momentos de vitalidade e energia e situações em que mostra fragilidade, como aquela em que ele tropeçou e caiu durante uma cerimônia da Academia da Força Área dos EUA, no início de junho.

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Em paralelo a isso, tanto Biden quanto Trump enfrentam problemas com a Justiça americana — ainda que, nesse quesito, o atual presidente saia em vantagem. O democrata é acusado, por dois funcionários da Receita Federal, de impedir uma investigação mais completa do envolvimento dele nas finanças pessoais do filho, Hunter Biden, acusado de fraudes fiscais e porte ilegal de arma.


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Já o republicano é réu em quatro processos criminais e acumula 91 acusações. Na segunda-feira (15), ele se tornou réu em mais um processo, desta vez por supostamente ter interferido nas eleições do estado da Geórgia. Trump também é réu em dois processos civis: um movido pela jornalista E. Jean Carroll, que o acusa de tê-la estuprado nos anos 1990, e outro por fraude empresarial. Nenhuma dessas ações, no entanto, é capaz de tirar o republicano da corrida presidencial — na realidade, reveses judiciais só parecem fortalecê-lo.

Trump arrecada enormes montantes financeiros e sobe nas pesquisas a cada acusação criminal anunciada contra ele pelas autoridades. A equipe de campanha republicana chegou a arrecadar mais de US$ 4 milhões (R$ 19,8 milhões) nas 24 horas seguintes à sua primeira acusação, em abril, por pagamentos suspeitos a uma atriz pornô e a outras duas pessoas — ao longo dos últimos seis meses, o valor arrecadado foi de R$ 53,9 milhões. No domingo (13), antes de sua quarta acusação na Geórgia, Trump enviou um email a seus apoiadores em que os incentivava a expressar sua revolta fazendo uma doação.

As eleições de 2024 serão as primeiras em décadas em que dois candidatos terão a oportunidade de se enfrentar novamente em uma disputa presidencial nos Estados Unidos, fazendo uma revanche. A última vez que isso aconteceu foi em 1956, quando o então presidente, o republicano Dwight Eisenhower, derrotou o democrata Adlai Stevenson pela segunda vez — a primeira havia sido em 1952.

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