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Trump mantém popularidade intacta, apesar acumular uma série de acusações criminais

Entre os possíveis candidatos republicanos, ex-presidente aparece à frente em quase todas as categorias e regiões, mostra pesquisa

Internacional|Do R7

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump mantém a popularidade intacta
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump mantém a popularidade intacta

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que almeja retornar à Casa Branca em 2024, mantém a popularidade intacta, apesar de acumular uma série de acusações criminais, mostrou uma pesquisa do Siena College em parceria com o jornal americano The New York Times, divulgada nesta semana. Na noite de terça-feira (1º), o republicano foi indiciado por ter tentado reverter o resultado da eleição de 2020, o processo judicial mais grave que corre contra ele até o momento.

Se a eleição fosse hoje, Trump não teria votos suficientes para vencer a eleição, uma vez que aparece tecnicamente empatado com seu mais provável adversário, o atual presidente Joe Biden. Apesar disso, o fato de as acusações criminais que correm contra o ex-presidente não terem afetado em nada a popularidade dele surge como um sinal de alerta aos democratas.

Entre os possíveis candidatos republicanos, Trump aparece à frente em quase todas as categorias e regiões. Ele lidera por larga margem entre homens e mulheres, eleitores mais jovens e mais velhos, moderados e conservadores, os que fizeram faculdade e os que não fizeram, e nas cidades, subúrbios e áreas rurais.

Trump também detém uma vantagem impressionante de 37 pontos percentuais diante do governador Ron DeSantis, que deve entrar na corrida presidencial pelo Partido Republicano. No geral, Trump tem 54% da preferência do eleitorado conservador, enquanto DeSantis aparece com 17%.


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A pesquisa revela que alguns dos argumentos centrais da campanha de DeSantis — como o de que ele é mais elegível do que Trump e que governaria com mais eficácia — até agora não conseguiram ser convertidos em votos para o governador.

Além disso, apesar de DeSantis levantar bandeiras da extrema-direita, como tolerância zero com a imigração ilegal, ele obteve apenas 15% das intenções de voto entre os republicanos que se descrevem como "muito conservadores". Trump obteve 65%, o que representa uma diferença de 50 pontos.


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Esta não é a primeira pesquisa que mostra um cenário positivo para Trump, mesmo diante das acusações que ele enfrenta. A liderança do ex-presidente subiu de 16 para 36 pontos na média dos levantamentos do site RealClearPolitics desde que ele foi indiciado em Manhattan, há quatro meses, por falsificação de registros empresariais.

Acusações

Com a mais recente acusação do Departamento de Justiça, na terça-feira (1º), Trump agora enfrenta 78 acusações criminais em casos diferentes, que envolvem tentativas de fraudar a eleição de 2020, a manipulação de documentos ultrassecretos e o pagamento de suborno a três pessoas.

O ex-presidente é acusado de ter incitado o ataque ao Capitólio, a sede do Congresso dos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021, e de ter tentado reverter o resultado da eleição de 2020 a partir de mentiras sistemáticas sobre o sistema eleitoral americano. Neste caso, ele enfrenta quatro acusações, sendo três de conspiração e uma de obstrução.

Trump é acusado também de ter escondido documentos classificados como "ultrassecretos" retirados da Casa Branca após sua saída de Washington, e de ter se recusado a devolvê-los, violando leis federais. Os promotores o acusaram de arriscar alguns dos segredos de segurança nacional mais sensíveis dos Estados Unidos.

O ex-presidente é acusado, ainda, de ter subornado três pessoas, entre elas duas mulheres com quem ele manteve relações extraconjugais, para não prejudicar sua campanha à corrida presidencial, em 2016. Só neste caso, ele enfrenta 34 acusações.

Os julgamentos devem ter início entre fevereiro de maio de 2024, em meio às primárias presidenciais do Partido Republicano, o que afetará profundamente a corrida à Casa Branca no ano que vem. O ex-presidente e sua equipe jurídica estão fazendo o possível para adiar os julgamentos para depois da eleição, que acontece meses depois, em novembro.

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