Entenda as motivações dos EUA por trás dos ataques a embarcações no Caribe e Pacífico
Nações Unidas condena “execuções extrajudiciais” nos entornos da Venezuela, que abriga reservas de gás natural
Internacional|Do R7
Após o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciar os Estados Unidos por um falso ataque militar, as Nações Unidas solicitaram ao país que pare os ataques contra embarcações no Caribe e Pacífico. Nesta sexta-feira (31), a organização condenou os incidentes como execuções extrajudiciais.
Segundo o alto comissário da ONU para direitos humanos, o uso intencional da força letal só é permitido como último recurso contra indivíduos que representam uma ameaça iminente à vida. Ele pediu investigações rápidas, independentes e transparentes sobre os ataques às embarcações, que Washington alega estarem ligadas ao tráfico de drogas.

Em entrevista ao Conexão Record News, o doutor em ciência política Bruno Pasquarelli analisa o aumento das tensões na região. Para o professor, enquanto Maduro tenta aumentar sua popularidade e, eventualmente, conseguir apoio externo em cima da ideia de uma invasão americana, Trump quer retomar a noção da América Latina como pertencente aos Estados Unidos.
“Os Estados Unidos passam a prestar muito mais atenção para o que acontece no seu entorno da América Central e da América do Sul e estabelece essas ações, lembrando, também, por interesses econômicos”, diz. Nesse sentido, Pasquarelli menciona as reservas de gás natural presentes no território venezuelano, além da relação com a vizinha Colômbia.
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