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Entenda como o narcotráfico virou ferramenta de pressão de Trump a países latinos

Estratégia tem sido usada para justificar ameaças diplomáticas e reforçar influência sobre governos da região

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Donald Trump associou o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, ao narcotráfico em declarações recentes.
  • Trump utiliza o narcotráfico como uma ferramenta de pressão sobre países da América do Sul, como Venezuela e Colômbia.
  • A especialista Regiane Bressan destaca o receio dos EUA acerca da crescente influência chinesa na região.
  • A presença do narcotráfico se espalhou por toda a América Latina, não se restringindo apenas à Colômbia.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Após uma troca de acusações com o presidente americano Donald Trump, o líder da Colômbia, Gustavo Petro, convocou o embaixador dos Estados Unidos para prestar esclarecimentos sobre declarações do republicano, que o associam ao comando internacional do tráfico de drogas.

Regiane Bressan, professora de relações internacionais da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), afirma que Trump tem utilizado o narcotráfico como instrumento de pressão sobre alguns países da América do Sul, como Venezuela e Colômbia.


Trump associou Gustavo Petro, presidente da Colômbia, ao comando internacional do tráfico de drogas Reprodução/Record News

“Trump tem utilizado o tema do narcotráfico para apresentar inclusive ameaças, como no caso da Venezuela. A gente sabe que hoje em dia o narcotráfico não está localizado em apenas um país, como já foi nos anos 90, quando a Colômbia era o principal produtor, por exemplo, da cocaína. Hoje, as redes do narcotráfico se esparramam praticamente por toda a América Latina”, pontua a docente.

Outro ponto destacado pela especialista é o receio dos Estados Unidos quanto à crescente influência chinesa por meio de investimentos e intercâmbios na região.


“É importante dizer que existe, sim, uma influência política [da China] em toda a América Latina, sobretudo para que eles consigam atuar com soft power ou com o poder brando, trazendo novas ideias, trazendo uma nova perspectiva de mundo a partir da visão chinesa e isso já está acontecendo.”

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