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Enviado dos EUA diz que acordo de paz na Ucrânia está próximo

Keith Kellogg, que deixará cargo em janeiro, apontou as questões que travam o avanço das tratativas

Internacional|Da Reuters

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Keith Kellogg, enviado dos EUA, afirma que um acordo de paz na Ucrânia está "muito próximo".
  • O Kremlin exige mudanças significativas nas propostas dos EUA para avançar nas negociações.
  • As principais questões pendentes são o futuro do Donbas e da usina nuclear de Zaporizhzhia.
  • O presidente ucraniano Zelensky destaca a necessidade de referendo sobre a entrega de Donetsk e alerta para riscos de novos ataques russos.

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Futuro do Donbas e de usina nuclear são as principais questões das tratativas Oleg Petrasiuk/Serviço de Imprensa da 24ª Brigada Mecanizada Separada Rei Danylo das Forças Armadas da Ucrânia via Reuters - 15.11.25

O enviado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a Ucrânia, que está deixando o cargo, disse que um acordo para acabar com a guerra na Ucrânia está “muito próximo” e depende da resolução de apenas duas questões importantes, mas o Kremlin disse que é preciso haver mudanças radicais em algumas das propostas dos EUA.

Trump, que diz querer ser lembrado como um presidente “pacificador”, afirma que acabar com o conflito mais mortal da Europa desde a Segunda Guerra Mundial tem sido, até agora, o objetivo de política externa mais elusivo de sua presidência.


A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 após oito anos de luta entre separatistas apoiados pela Rússia e tropas ucranianas no Donbas, que é composto pelas regiões de Donetsk e Luhansk.

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O enviado especial dos EUA para a Ucrânia, Keith Kellogg, que deve deixar o cargo em janeiro, disse ao Fórum de Defesa Nacional Reagan que os esforços para resolver o conflito estavam nos “últimos 10 metros”, que, segundo ele, sempre foram os mais difíceis.


As duas principais questões pendentes, disse Kellogg, estão no território — principalmente o futuro do Donbas — e o futuro da usina nuclear ucraniana de Zaporizhzhia, a maior da Europa, que está sob controle russo.

“Se conseguirmos resolver essas duas questões, acho que o restante das coisas funcionará muito bem. Estamos muito, muito perto”, disse Kellogg neste sábado, na Biblioteca e Museu Presidencial Ronald Reagan, em Simi Valley, Califórnia.


Depois que o presidente Vladimir Putin manteve quatro horas de conversas no Kremlin na semana passada com o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, e o genro de Trump, Jared Kushner, o principal assessor de política externa de Putin, Yuri Ushakov, disse que foram discutidos “problemas territoriais”.

Essa é a abreviação do Kremlin para as reivindicações russas sobre todo o Donbas, embora a Ucrânia ainda controle pelo menos 5.000km² da área. Quase todos os países reconhecem o Donbas como parte da Ucrânia.


O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que a entrega do restante de Donetsk seria ilegal sem um referendo e daria à Rússia uma plataforma para lançar ataques mais profundos na Ucrânia no futuro.

Ushakov foi citado pela mídia russa neste domingo como tendo dito que os Estados Unidos teriam que “fazer mudanças sérias, eu diria, radicais em seus documentos” sobre a Ucrânia. Ele não esclareceu quais mudanças Moscou queria que Washington fizesse.

Zelensky disse no sábado que havia tido uma longa e substancial conversa telefônica com Witkoff e Kushner. O Kremlin disse que espera que Kushner esteja fazendo o trabalho principal na elaboração de um possível acordo.

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