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Equador: Rebeliões deixam mais de 50 mortos em três presídios

Forças de segurança ainda não sabem com exatidão os motivos da violência mas suspeitam de conflito entre facções criminosas

Internacional|Da EFE

A prisão de El Turi, na província de Azuay, teve a rebelião mais grave
A prisão de El Turi, na província de Azuay, teve a rebelião mais grave A prisão de El Turi, na província de Azuay, teve a rebelião mais grave

Mais de 50 presos morreram nesta terça-feira (23) em uma série de rebeliões ocorridas em três prisões de diferentes províncias no Equador, segundo confirmou a Polícia Nacional em redes sociais.

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"Diante dos acontecimentos ocorridos hoje nos Centros de Reabilitação Social de Guayas, Azuay e Cotopaxi, a Polícia do Equador está gerindo o controle dos mesmos. Neste momento, a Criminalística relata mais de 50 pessoas privadas de liberdade mortas", informou a corporação.

Anteriormente, uma fonte do Serviço de Assistência a Pessoas Privadas de Liberdade (SNAI) tinha comunicado a morte de oito reclusos na província de Guayas e oito na província de Cotopaxi.

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Entretanto, disse que o número poderia aumentar porque também houve um motim em uma prisão na província de Azuay, onde poderia haver "o maior número de mortes". A fonte também informou que vários ficaram levemente feridos e que alguns prisioneiros foram levados para hospitais e "estão estáveis".

Briga entre facções

Durante a disputa entre facções, vários guardas penitenciários foram detidos por reclusos em quatro enfermarias, mas foram libertos depois, "sem quaisquer ferimentos", segundo Francisco Silva, chefe da polícia responsável pela operação.

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Por enquanto, nenhuma fonte ofereceu uma explicação para a coincidência dos três motins, que aparentam estar parcialmente sob controle.

"Antes da ação orquestrada de organizações criminosas para gerar violência nas prisões do país, a partir do Posto de Comando Unificado juntamente com o comando policial, gerimos ações para recuperar o controle", anunciou o ministro do Governo, Patricio Pazmiño, em redes sociais.

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Durante o programa "De frente com o Presidente", o mandatário equatoriano, Lenín Moreno, disse ter autorizado "que a força seja utilizada progressivamente para garantir a segurança dos cidadãos que se encontram na prisão", a fim de controlar os motins que ocorrem simultaneamente em três prisões do país.

"Em um complexo prisional, esta atividade sincronizada desta luta de máfias organizadas já foi controlada, o que ocorre pouco frequentemente, mas sempre causa agitação social e a preocupação do governo e da polícia", acrescentou Moreno.

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