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Equador: sobe para 116 número de mortes após motim em presídio

País declarou estado de exceção devido à rebelião, que também deixou 80 pessoas feridas 

Internacional|Do R7

Pessoas esperam do lado de fora da Penitenciaria del Litoral, em Guayaquil, no Equador
Pessoas esperam do lado de fora da Penitenciaria del Litoral, em Guayaquil, no Equador

O número de mortos em um confronto com armas de fogo entre detentos de um presídio do Equador subiu para 116, segundo o presidente Guillermo Lasso.

Anteriormente, o órgão governamental encarregado das prisões (SNAI) havia indicado "mais de 100 #PPL (pessoas privadas de liberdade) falecidas e 52 feridas" devido ao motim, que ocorreu na última terça-feira (28).

“Os balanços no momento nos dizem que há 116 mortos e cerca de 80 feridos. Todos são pessoas privadas de liberdade”, disse Lasso em entrevista coletiva em Guayaquil, no sudoeste do país, onde esteve à frente de um comitê de segurança para controlar a emergência em uma das prisões do porto local.

Após o motim, o Equador declarou na última quarta-feira (29) estado de exceção para o sistema penitenciário, que está em crise devido à superpopulação e à violência entre gangues do narcotráfico. A medida permite ao Poder Executivo suspender direitos e usar a força pública para restabelecer a normalidade.


O presidente Guillermo Lasso, que assumiu o cargo em maio, descreveu como um "acontecimento lamentável" a rebelião de terça-feira, que se tornou a mais sangrenta do ano no país.

Em fevereiro, ocorreram distúrbios simultâneos em quatro prisões de três cidades equatorianas, nos quais morreram 79 presidiários.


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O governante afirmou que "é lamentável que os presídios estejam se transformando em território de disputa de poder" entre gangues criminosas e disse que está coordenando ações que permitirão ao Estado "com absoluta firmeza" retomar o controle da Penitenciária do Litoral (cenário do motim) e evitar que esses eventos se repitam.

Lasso também decretou nesta quarta-feira estado de exceção para todo o sistema penitenciário, o que permite ao Poder Executivo suspender direitos e usar a força pública para restabelecer a normalidade.

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