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Equipamento nuclear com fonte de césio-137 é roubado no Equador

Governo equatoriano fez um alerta sobre o roubo do densímetro, equipamento usado na construção civil que tem duas fontes de radiação

Internacional|Do R7, com EFE

Densímetro com fonte de césio-137 semelhante ao que foi roubado no Equador
Densímetro com fonte de césio-137 semelhante ao que foi roubado no Equador

O governo do Equador fez um alerta nesta quarta-feira (29), por conta do roubo de um densímetro nuclear, um equipamento de medição usado na construção civil que contém duas fontes de material radiativo, uma delas de césio-137. O aparelho foi roubado na terça, em Quito, capital do país.

O densímetro é usado para medir a compactação do solo e possui uma fonte de amerício-241, material usado para detectar a umidade, e outra de césio-137, que determina a densidade do solo. Esse material foi o mesmo que causou um grave acidente em Goiânia em 1987, com centenas de pessoas contaminadas.

Leia também: Equador em alerta por presença de navios chineses em Galápagos

Em um comunicado, o Ministério de Energia e Recursos Naturais Não-Renováveis informou que, aproximadamente por volta das 12h30 (hora local) de terça-feira, "um densímetro nuclear pertencente ao senhor Vladimir A. foi roubado, supostamente na seção Pifo-Quito".


Investigação e cuidados

O incidente foi relatado pelo Corpo de Bombeiros à Subsecretaria de Controle e Aplicações Nucleares (SCAN) do Ministério de Energia e está sendo investigado pelos órgãos competentes.

O Ministério explicou que o equipamento roubado contém duas fontes que emitem radiação ionizante, que "não pode ser sentida, vista, ou cheirada e é transmitida pelo ar a vários metros de distância e quanto mais próximo, mais perigo apresenta".


O manuseio inadequado deste equipamento é prejudicial ao meio ambiente e à saúde, destacou a entidade no comunicado.

Explicou também que a interação com o corpo humano pode causar efeitos adversos, por isso é importante que os cidadãos mantenham uma distância de pelo menos dez metros do dispositivo.


"O equipamento roubado é ilegal, não possui valor comercial, pois trabalhar com ele exige uma autorização emitida pela SCAN", afirmou.

Da mesma forma, as empresas que contratam esses serviços devem, por lei, solicitar as permissões de mobilização e operação de acordo com o número de série e modelo.

De acordo com as fotografias publicadas pelo Ministério, o equipamento é pequeno e tem uma base amarela, na frente direita há vários botões de prata e uma pequena tela, sob a qual aparece o número 3430, enquanto à esquerda tem uma alavanca preta e prateada.

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