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Espanha: PSOE vence, ultradireita cresce e cenário segue aberto

Partido do atual primeiro-ministro conseguiu 120 cadeiras no Parlamento, número insuficiente para formar novo governo sem uma coalizão

Internacional|Da EFE

Pedro Sánchez, líder do PSOE, comemora resultados da eleição na Espanha
Pedro Sánchez, líder do PSOE, comemora resultados da eleição na Espanha

O PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol), do atual primeiro-ministro Pedro Sánchez, venceu as eleições gerais na Espanha realizadas neste domingo (10), embora sem conseguir a maioria parlamentar para formar sozinho o novo governo, e a legenda ultradireitista Vox tornou-se a terceira maior bancada no Congresso dos Deputados.

Considerando 99,99% dos votos apurados, o PSOE conseguiu 120 deputados dos 350 que integram o Congresso (28% dos votos). O conservador Partido Popular (PP) apareceu em segundo, com 88 (20,82%), seguido pelo Vox, com 52 (15,09%).

A coalizão esquerdista Unidas Podemos (UP) ficou em quarto, com 35 cadeiras (12,84%), e o liberal Ciudadanos (C's) ocupou o quinto lugar em número de votos (6,79%) e conquistou 10 assentos.

Entre os partidos independentistas, os da Catalunha conseguiram o maior número de deputados, com 23, somados, um a mais do que no último pleito, ocorrido em abril.


Segunda eleição em 2019

A eleição deste domingo foi, além de a segunda em 2019, a quarta em quatro anos, um período de instabilidade política marcado pelo fim do bipartidarismo de PP e PSOE que dominou a política espanhola durante quatro décadas.


Hoje, o panorama é de ausência de pactos para formar governos estáveis — o PSOE está no poder de forma interina, já que não tem maioria parlamentar e também não formou uma coalizão de governo.

A participação popular nas urnas desta vez foi de 69,88% dos espanhóis aptos a votar, contra 71,76% dos que exerceram o direito ao voto em abril.

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