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Espanha enfrenta saques e filas por mantimentos após enchentes que mataram 200 pessoas

Autoridades já prenderam mais de 60 pessoas por furtos em estabelecimentos comerciais da área

Internacional|Do R7

Diversas ruas ainda estão bloqueadas por veículos arrastados pela correnteza, dificultando o trânsito e o trabalho de resgate Reprodução/X/@guardiacivil

O número de mortos pelas fortes chuvas que atingiram Valência, na Espanha, já ultrapassa 200. As precipitações começaram na região sudeste do país na última terça-feira (29).

Em apenas um dia, o volume de chuva na região alcançou o total esperado para um ano inteiro — foram mais de 400 litros de água por metro quadrado, conforme dados da agência meteorológica local.

Na manhã desta sexta-feira (1º), uma queda de temperatura desencadeou uma nova tempestade em Castellón e no sul de Valência, segundo a Aemet (Agência Meteorológica do Estado). Apesar da nova chuva, o jornal El País informou que o nível da água vem baixando e que a Câmara Municipal de Valência garantiu não haver risco de desabamentos.

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Os moradores afetados pelas enchentes continuam pedindo com urgência água e alimentos. De acordo com o El País, crianças, idosos e pessoas com problemas de saúde estão entre os mais vulneráveis. A região mobilizou uma operação de emergência, com mais de 700 militares e 1.200 voluntários já atuando na distribuição de suprimentos.


Além disso, o caos causado pela inundação tem levado a inúmeros saques. Segundo o jornal Levante, até o momento, a Polícia Nacional e a Guarda Civil prenderam 64 pessoas por furtos em estabelecimentos comerciais da área.

A situação forçou a interrupção de várias atividades comerciais, deixando os moradores sem acesso a serviços básicos. Além disso, muitos enfrentam falta de energia elétrica, o que torna o cenário ainda mais desafiador. Diversas ruas permanecem bloqueadas por veículos arrastados pela correnteza, dificultando o trânsito e os trabalhos de resgate.


As autoridades locais seguem empenhadas em restabelecer a normalidade, mas a maior preocupação no momento é o elevado número de desaparecidos e a necessidade urgente de mantimentos para os afetados que clamam por ajuda.

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