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Especialista diz que seria benéfico ao Brasil considerar facções como grupos terroristas

Doutor em relações internacionais afirma que país deveria ter o mesmo olhar de Argentina, Paraguai e EUA para a questão

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Argentina e o Paraguai reforçaram a segurança nas fronteiras com o Brasil após a megaoperação nos Complexos do Alemão e da Penha.
  • A ministra de segurança argentina classificou o Comando Vermelho e o PCC como organizações terroristas.
  • Divergências na classificação dessas facções dificultam a cooperação internacional contra o crime organizado.
  • Especialista sugere que redefinir essas organizações como terroristas poderia fortalecer o combate a elas no Brasil.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Após a megaoperação nos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, na terça-feira (28), a Argentina e o Paraguai reforçaram a segurança nas fronteiras com o Brasil sob a justificativa de risco de fuga de integrantes da facção para os países. A ministra de segurança argentina, Patricia Bullrich, chegou a classificar o Comando Vermelho e o PCC (Primeiro Comando da Capital) como organizações terroristas.

Igor Lucena, doutor em relações internacionais e economista, explica ao Jornal da Record News que a divergência no entendimento dessas facções como narcotraficantes ou terrorista cria tensões diplomáticas. Ele ressalta ainda que esses países têm recebido treinamentos dos Estados Unidos para lidar com situações como essa, então é “totalmente aceitável” que haja preocupação dos dois.


“Eu concordo com a visão que o Paraguai e a Argentina têm, de que, se você tem uma organização criminosa que administra um Estado e não deixa o Estado entrar, ele está usando da violência para alterar dentro de uma região circunscrita a visão política. Então, isso é o terrorismo”, avalia.

Ministra de segurança da Argentina classificou o PCC e o Comando Vermelho como organizações terroristas Reprodução/Record News

A diferença dessas classificações dificulta a cooperação internacional contra esses grupos criminosos, que já estão em mais de 30 países. Apesar de possíveis impactos econômicos negativos, caso o Brasil repensasse a classificação, Lucena acredita que isso poderia fortalecer a capacidade de combate.


“Elas [as organizações] dentro dessa lei antiterrorismo seria benéfico, apesar de inicialmente terem algum problema econômico, mas seria benéfico para a nossa população, para que a gente possa encontrar um caminho para acabar com isso de uma vez por todas”, conclui

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