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Especialista diz ser ‘improvável’ que proposta dos EUA encerre a guerra entre Rússia e Ucrânia

Vladimir Putin afirmou que plano norte-americano pode servir de base para um acordo, mas analista é cético; veja análise

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Putin considera proposta americana de paz como base para um acordo, mas mantém posição inflexível.
  • Especialista Ricardo Cabral é cético sobre as chances de um acordo, destacando a inflexibilidade dos lados envolvidos.
  • Cabral acredita que interesses americanos priorizam ganhos estratégicos em detrimento da Ucrânia.
  • Se a guerra continuar, EUA podem aliviar sanções sobre a Rússia para interesses próprios, como acesso a recursos estratégicos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

As esperanças de paz na Ucrânia crescem após Vladimir Putin dizer em uma visita ao Quirguistão que a proposta americana de paz pode servir de base para um acordo. Um porta-voz do Kremlin afirmou que Moscou discutirá o texto dos EUA na próxima semana com um representante do país.

O presidente russo também disse que o cessar-fogo só vai acontecer se a Ucrânia recuar as tropas e ceder territórios. Ele deixou claro que está preparado para continuar lutando e, se necessário, tomar mais território ucraniano.


Em entrevista ao Conexão Record News realizada nesta sexta (28), o especialista em segurança e estratégia internacional Ricardo Cabral afirmou estar cético na existência de um acordo de paz: “A posição russa é muito clara, eles querem tudo. [...] a Rússia não precisa da Ucrânia, mas ali tem terras raras, muito lítio, carvão, ferro [...] Os dois lados são inflexíveis. Qual líder nacional vai aceitar ceder essas terras sem luta?”

Cabral opina sobre os propósitos dos Estados Unidos ao se envolverem com essas negociações: “Eles [os EUA] estão pouco se importando para a Ucrânia. Eles querem entregar as terras ucranianas para os russos, para então poderem abrir negociações com a Rússia e tirá-la de perto da China. A Ucrânia é um peão que pode ser sacrificado e está sendo sacrificado diante dos interesses americanos.”


Caso se concretize o cenário em que Putin decida seguir adiante com a guerra, o especialista acredita que a postura a ser assumida pelos EUA seria estratégica e visaria os próprios ganhos: “Os Estados Unidos vão retirar algumas sanções sobre a Rússia naquilo que interessa a eles, então titânio, urânio, fertilizante. Querem abrir mercado, porque o objetivo deles é tirar a Rússia de perto da China.

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