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Espião é condenado à morte no Irã por assassinato de Soleimani

Cidadão iraniano é acusado de trabalhar para a CIA e o serviço secreto israelense, Mossad, e teria fornecido a localização do general morto no Iraque

Internacional|Da EFE

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Soleimani foi assassinado em janeiro, numa ação dos EUA no Iraque
Soleimani foi assassinado em janeiro, numa ação dos EUA no Iraque

Um cidadão iraniano acusado de espionagem para a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) e o serviço secreto israelense (Mossad) e de facilitar a localização do general iraniano assassinado Qasem Soleimani, foi condenado à morte, anunciou nesta terça-feira a Justiça do Irã.

"Mahmoud Mousavi Majd, que em troca de receber dólares dos EUA forneceu informações sobre áreas de segurança, especialmente sobre as forças armadas, incluindo a Força Quds, unidade especial dos Guardiões da Revolução Islâmica", explicou o porta-voz do Poder Judiciário, Gholamhosein Esmaili , de acordo com a agência de notícias oficial iraniana Irna.


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Mousavi Majd "forneceu informações sobre o local de permanência e os movimentos do general mártir Qasem Soleimani a estrangeiros", uma atividade pela qual "ele foi condenado à morte por ordem judicial, que foi confirmada pelo Supremo Tribunal. A sentença será executada muito em breve", destacou Esmaili.

Morte de Soleimani piorou relação EUA x Irã

No mês de janeiro, os EUA mataram o general Soleimani, comandante da Força Quds, em um atentado à bomba em Bagdá que causou uma grave escalada de tensão na região.


O Irã respondeu dias depois com ataques de mísseis contra duas bases militares iraquianas que abrigavam tropas americanas.

O general Soleimani estava encarregado das operações dos Guardiões da Revolução Islâmica fora do Irã e esteve presente na Síria e no Iraque, supervisionando as milícias apoiadas por Teerã nos dois países árabes.

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