‘Estado permanente de ódio’, diz Pacheco em manifestação sobre ataque contra Trump
Segundo presidente do Congresso, a repetição de atos extremistas pelo mundo exige uma reflexão em defesa da democrática
Internacional|Bruna Lima, do R7, em Brasília
O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), manifestou-se neste domingo (14) contra o ataque ao ex-presidente Donald Trump. Segundo o parlamentar, o mundo vive um “estado permanente de ódio”, o que exige uma reflexão em busca da convivência pacífica e democrática, sob pena de ocorrência de novas tragédias. O senador também desejou uma rápida recuperação a Trump.
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“Atos extremistas e violentos vêm se repetindo mundo afora, não só na esfera política, e uma reflexão urgente sobre esse estado permanente de ódio se impõe. Ou ampliamos a busca pela convivência pacífica e democrática, ou veremos outras tragédias acontecerem”, declarou Pacheco.
Outras autoridades brasileiras também se manifestaram contra o atentado. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse que o ato é “inaceitável”. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado de Trump, prestou solidariedade ao “maior líder mundial do momento” e disse esperar vê-lo “na posse”.
Entenda
Trump participava de um comício eleitoral em Butler, na Pensilvânia, quando o incidente ocorreu. Durante um discurso, os disparos começaram e ex-presidente chegou a cair do palco. Agentes do Serviço Secreto se atiraram em cima dele para protegê-lo e, depois, o retiraram do local. Trump foi visto saindo com um sangramento no rosto.
“Esta é agora uma investigação ativa do Serviço Secreto e mais informações serão divulgadas quando disponíveis”, disse o porta-voz do Serviço Secreto, Anthony Guglielmi, em publicação na rede social X.
A equipe do ex-presidente dos Estados Unidos informou pela redes sociais que o republicano está bem e que ele passou por exames em um hospital. “O Presidente Trump agradece às autoridades e aos socorristas pela sua ação rápida durante este ato hediondo. Ele está bem e está sendo examinado em um centro médico local. Mais detalhes virão”, diz a nota assinada pelo porta-voz de Trump.
O FBI identificou o homem envolvido no ataque a tiros contra Donald Trump como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. O atirador foi morto logo após realizar disparos. Além dos ferimentos de Trump, um espectador foi morto e outros dois ficaram feridos no evento do partido republicano.