Internacional Estados Unidos pedem prisão de seis meses para ex-assessor de Trump

Estados Unidos pedem prisão de seis meses para ex-assessor de Trump

O Departamento de Justiça do país diz que Steve Bannon buscou 'estratégia de má-fé e desacato' contra o comitê do Congresso

Reuters

Resumindo a Notícia

  • O Departamento de Justiça americano pede seis meses de prisão para Steve Bannon
  • O ex-assessor de Trump é acusado de 'estratégia provocativa de má-fé e desacato'
  • A falta de cooperação na investigação do ataque ao Capitólio motivou o pedido
  • A sentença deve ser lida por um juiz federal na próxima sexta-feira (21)
Steve Bannon trabalhou na campanha de Donald Trump

Steve Bannon trabalhou na campanha de Donald Trump

Tasos Katopodis/Getty Images North America/Getty Images via AFP - 22.7.2022

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos pediu nesta segunda-feira (17) a um juiz federal que sentencie o ex-assessor do ex-presidente Donald Trump, Steve Bannon, a seis meses de prisão, dizendo que ele buscou uma "estratégia provocativa de má-fé e desacato" contra o comitê do Congresso que investiga o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

Bannon, uma influente figura política da extrema-direita, foi condenado em julho por duas acusações de desacato ao Congresso, por desafiar uma intimação.

Cada acusação é punível com prisão de 30 dias a um ano e multa de 100 a 100 mil dólares (entre cerca de R$ 525,60 e R$ 525,6 mil).

Ele deve ser sentenciado perante o juiz dos EUA Carl Nichols na manhã da próxima sexta-feira (21).

Os promotores disseram a Nichols em sua recomendação de sentença que as ações de Bannon, incluindo sua recusa, até hoje, em apresentar "um único documento" ao comitê do Congresso, levaram-nos a sugerir a sentença de prisão.

Eles também pediram ao juiz que imponha a multa máxima, de 200 mil dólares (aproximadamente R$ 1,05 milhão).

"As declarações do réu provam que seu desacato não visava a proteger o privilégio executivo ou a Constituição, mas visava a minar os esforços do comitê para investigar um ataque histórico", diz a recomendação.

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