'Estamos em guerra e vamos vencer', diz primeiro-ministro de Israel
Benjamin Netanyahu prometeu uma dura contraofensiva após diversos locais do país terem sido atingidos por mísseis disparados por terroristas do grupo Hamas
Internacional|Do R7
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que a resposta do seu país ao ataque sofrido neste sábado (7) é uma "guerra".
"Estamos em guerra e vamos vencer", afirmou, ao ressaltar que havia ordenado uma extensa mobilização de reservistas e que devolveria o fogo "com uma magnitude que o inimigo não conheceu".
"O inimigo pagará um preço sem precedentes", completou.
Milhares de mísseis foram lançados a partir da Faixa de Gaza em direção ao território israelense neste sábado (7), em uma ação sem precedentes que o grupo terrorista Hamas, que governa a região, chamou de operação Dilúvio de Al-Aqsa.
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O ataque-surpresa, segundo o comandante das Brigadas Al-Qassam, Mohammed Deif, envolveu o disparo de mais de 5.000 foguetes e projéteis.
O serviço de emergência afirmou que pelo menos 40 pessoas morreram em solo israelense.
Edifícios e ruas foram bombardeados em vários locais de Israel, incluindo a cidade de Ashkelon, a 15 km da fronteira com Gaza, e também Tel Aviv.
Militantes do Hamas se infiltraram na cidade de Sderot, em Israel, onde ocorreu um confronto com o Exército local, assim como na fronteira com Gaza, onde os militantes sequestraram dezenas de soldados israelenses mortos e feridos.
Em uma reunião do Gabinete de Segurança, Netanyahu listou os três principais objetivos neste momento.
"Nosso primeiro objetivo é eliminar as forças hostis que se infiltraram em nosso território e restaurar a segurança e a tranquilidade nas comunidades que foram atacadas. O segundo objetivo, ao mesmo tempo, é impor um preço imenso ao inimigo, dentro da Faixa de Gaza também. O terceiro objetivo é reforçar outras frentes para que ninguém se engane ao se juntar a esta guerra."
Diversos alvos em Gaza já haviam sido bombardeados nas horas seguintes à ofensiva palestina.
Veja fotos do confronto entre Israel e milicianos do Hamas