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Estimativas apontam para vitória de Emmanuel Macron na França

O resultado oficial ainda não foi divulgado, mas as projeções indicam reeleição de Macron; em discurso, Marine Le Pen, a candidata da extrema direita, reconheceu a derrota

Internacional|Do R7, com AFP e EFE

Emmanuel Macron e sua mulher Brigitte comemoram a reeleição na França
Emmanuel Macron e sua mulher Brigitte comemoram a reeleição na França

Estimativas apontam para a vitória do centrista Emmanuel Macron na eleição presidencial da França, que ocorreu neste domingo (24). A votação começou às 8h (3h em Brasília) e foi até as 20h (15h em Brasília).

O resultado oficial ainda não foi divulgado, mas as projeções indicam a reeleição de Macron, numa vitória sobre a candidata da extrema direita, Marine Le Pen, por uma margem menor do que a obtida em 2017, quando ele foi eleito pela primeira vez. 

Em sua terceira tentativa de chegar à Presidência, Le Pen obteve entre 41,8% e 42,4% dos votos, segundo estimativas iniciais, quase dez pontos a mais em comparação com 2017, quando ela foi derrotada pelo centrista com 33,9% dos votos.

Em discurso no qual reconheceu a derrota, a candidata de 53 anos do Grupo Nacional (RN) afirmou que seu resultado eleitoral "representa uma vitória brilhante". Quase 49 milhões de franceses foram chamados às urnas para decidir o segundo turno das eleições presidenciais. 


Em discurso aos pés da Torre Eiffel, Emmanuel Macron prometeu "escutar o silêncio dos abstencionistas" e responder às razões da “cólera" daqueles que apoiaram sua rival para tentar curar as feridas do país.

"De agora em diante, não sou mais o candidato de um campo, mas sim o presidente de todos", acrescentou Macron, que também prometeu um "método renovado" para dirigir o país. 


O primeiro mandato do centrista foi marcado por manifestações, pela pandemia de Covid-19 e pela guerra na Ucrânia, contexto em que ele tentou atuar como mediador antes de a invasão russa acontecer.

Durante a campanha, Macron expôs sua preocupação sobre a chegada da extrema direita ao poder, também tentou defender o alinhamento econômico e político com a União Europeia, e trouxe a proposta de adiar a idade de aposentadoria de 62 para 65 anos.


O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, expressou suas felicitações ao presidente francês, Emmanuel Macron, por sua reeleição por mais cinco anos, nos quais será necessário, segundo ressaltou, uma França "totalmente comprometida" com uma UE (União Europeia) "mais soberana e estratégica".

"Parabéns, caro Emmanuel Macron. Nestes tempos difíceis, precisamos de uma Europa forte e uma França totalmente comprometida com uma União Europeia mais soberana e estratégica", escreveu Michel em sua conta pessoal no Twitter.

O político belga, da mesma família política liberal de Macron, salientou que "podemos contar com a França por mais cinco anos".

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