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Estudante australiano na Coreia do Norte diz ter sido sequestrado

Jovem estava fazendo pós-graduação no país, quando foi preso sob acusação de espionagem. Ele alega que foi forçado a fazer uma confissão falsa

Internacional|Do R7, com Reuters

Australiano foi preso por espionagem
Australiano foi preso por espionagem

O estudante australiano Alek Sigley, que estudava na Coreia do Norte e foi preso durante o ano passado por espionagem, alega ter sido sequestrado pela polícia secreta do país no dormitório da faculdade e forçado a prestar uma confissão falsa.

A história foi contada em uma artigo escrito pelo jovem, segundo a Reuters.

Sigley estava estudando literatura coreana moderna em um curso de pós-graduação na Universidade Kim Il-Sung, em Pyongyang, capital da Coreia do Norte, quando foi preso em junho.

Ele foi expulso do país depois que oficiais suecos ajudaram no caso.


As duas versões

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A Coreia do Norte alega que o jovem admitiu estar espionando e passando informações e fotos que ele tinha tirado para veículos de imprensa “anti-estado”.

Alek não tinha contado os detalhes de sua prisão antes, se limitando a dizer que negou ser um espião e que estava triste por ter perdido acesso a Coreia do Norte.


Agora, ele decidiu contar a história “em suas próprias palavras” e disse que foi sequestrado no dormitório da faculdade por agentes secretos do Departamento de Segurança do Estado.

“Eu era inocente, mas eles apresentaram acusações falsas sobre mim”, escreveu na revista sul-coreana Coreia do Norte Mensal, publicada em Seul, na Coreia do Sul, pelo Instituto de Pesquisa da Coreia do Norte.


“Eles tentaram incessantemente me ensinar algum tipo de lição, me forçando a escrever uma confissão que era uma mistura de evidências fabricadas e crimes e raciocínios legais ilógicas”, relata.

Durante o tempo preso, ele diz que “não tinha ideia” de quando ele seria liberado porque foi perdeu contato com o mundo externo. Enquanto isso, oficiais australianos tentavam negociar a segurança do jovem com a ajuda de outros países.

Caso passado

Esse não é o primeiro caso em que um estrangeiro na Coreia do Norte fica desligado do mundo externo e impedido de falar com a embaixada do país natal.

O americano Otto Wambier foi preso pelo país em 2016 e sentenciado a 15 anos de trabalho forçado por tentar roubar um pôster do hotel em que estava hospedado.

Quando ele retornou aos Estados Unidos ele estava em coma e morreu pouco tempo depois.

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