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Estudante recebe R$ 5 milhões em indenizações após sofrer bullying nos EUA

Tribunal da Califórnia manteve decisão que obriga distrito escolar a indenizar jovem vítima de assédio e ameaças de morte na escola

Internacional|Do R7

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A jovem Eleri Irons, ao centro, com suas advogadas Divulgação/Christa Haggai Ramey

Eleri Irons, uma jovem de 21 anos de Los Angeles, nos Estados Unidos, recebeu uma indenização de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,5 milhões) por uma intensa campanha de bullying, incluindo ameaças de morte, que ela sofreu quando era aluna do ensino fundamental.

Segundo o jornal New York Post, um tribunal de apelações da Califórnia manteve na sexta-feira (13) a decisão que determina que o Distrito Escolar Unificado de El Segundo, responsável pelas instituições de ensino públicas no condado onde Eleri estudava, pague a indenização à jovem.


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Eleri tinha apenas 13 anos quando, entre novembro de 2017 e junho de 2018, foi alvo de assédio na Escola de Ensino Fundamental El Segundo. Segundo o processo, o bullying começou após o fim de sua amizade com duas colegas de classe, devido a um triângulo amoroso.

As duas meninas, junto a uma terceira adolescente, passaram a praticar bullying contra Eleri, que incluiu xingamentos, humilhações nos corredores, um tapa no rosto e assédio online. A jovem foi chamada de “mentirosa, prostituta, infiel e ladra de namorados”, segundo o Post.


A decisão judicial, expedida em 2022 e agora mantida, considerou o distrito escolar negligente por não proteger Eleri de “bullying, tortura e agressão”.

Christa Ramey, advogada da estudante, disse ao jornal Los Angeles Times que os pais de Eleri denunciaram o caso, mas a direção da escola minimizou a situação, classificando-a como “drama sobre um triângulo amoroso adolescente”.


O processo descreve que Eleri, diagnosticada com Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), sofria tanto com o assédio que buscava refúgio na enfermaria da escola quase todos os dias durante o horário de almoço.

O distrito escolar tentou recorrer, alegando que Eleri não comprovou suas lesões e que os funcionários não poderiam ser responsabilizados, citando um código estadual que isenta servidores públicos de responsabilidade. No entanto, o tribunal rejeitou os argumentos.


O Distrito Escolar Unificado de El Segundo informou ao Post que pretende recorrer da decisão à esfera federal.

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