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EUA acusam 2 iranianos de roubar informações sigilosas

Segundo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, os hackers teriam agido a mando do Irã em alguns momentos. Pena total pode chegar a 50 anos

Internacional|Da EFE

Réus ainda não foram presos
Réus ainda não foram presos Réus ainda não foram presos

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos informou nesta quarta-feira (16) que foi aberto um processo no estado de Nova Jersey contra dois iranianos acusados de roubar informações confidenciais de sistemas de computadores nos EUA, na Europa e no Oriente Médio, em alguns momentos agindo a mando do governo de Teerã.

"Os réus roubaram centenas de terabytes de dados, que geralmente incluíam comunicações confidenciais relacionadas à segurança nacional, inteligência de política externa, informações nucleares não militares, dados aeroespaciais, informações de ativistas de direitos humanos, informações financeiras de vítimas e dados pessoais e de propriedade intelectual, incluindo informações de pesquisa científica não publicadas", afirma a Procuradoria Geral de Nova Jersey.

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Os promotores identificaram os suspeitos como Hooman Heidarian, de 30 anos, e Mehdi Farhadi, de 34, ambos residentes da cidade de Hamedan, no Irã, e disseram que eles obtiveram informações sobre dissidentes, ativistas de direitos humanos e líderes da oposição.

"Em outros casos, os réus venderam os dados e informações piratas no mercado negro para obter benefícios econômicos particulares", completa a nota da Procuradoria Geral.

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O procurador-geral adjunto para a Segurança Interna, John C. Demers, acusou especificamente o Irã, a Rússia, a China e a Coreia do Norte de permitir tais atividades.

Já o FBI confirmou que os réus não foram presos e destacou que os seus nomes foram acrescentados à lista de acusações de participação em uma campanha maciça e coordenada de crimes na internet.

Por todas as acusações, incluindo conspiração para cometer fraude informática, acesso não autorizado a computadores protegidos, causando danos a essas máquinas, e fraude para acessar um computador, eles poderiam ser condenados no total a mais de 50 anos de prisão.

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