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Irã adverte EUA com 'resposta de resistência' após ameaças de Trump

Porta-voz do governo iraniano aconselhou Trump a 'não tomar medidas equivocadas' porque 'qualquer ação enfrentará uma resposta de resistência'

Internacional|Da EFE

Trump disse na segunda-feira (14) que o Irã pode estar planejando um ataque contra os EUA
Trump disse na segunda-feira (14) que o Irã pode estar planejando um ataque contra os EUA Trump disse na segunda-feira (14) que o Irã pode estar planejando um ataque contra os EUA

Em reação a ameaças do presidente americano, Donald Trump, o governo do Irã advertiu nesta terça-feira (14) que os Estados Unidos receberão "uma resposta de resistência" caso adotem alguma medida baseada em informações distorcidas.

Em entrevista coletiva, o porta-voz do governo iraniano, Ali Rabiei, aconselhou Trump a "não tomar medidas equivocadas" porque "qualquer ação enfrentará uma resposta de resistência" por parte do Irã.

Acusações de Trump

Trump disse na segunda-feira (14) que o Irã pode estar planejando um ataque contra os EUA, motivo pelo qual ameaçou o país islâmico com uma ofensiva "de magnitude mil vezes maior".

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Essas declarações vieram após o site Politico, citando fontes dos serviços secretos americanos, relatar que o Irã planejava matar a embaixadora dos EUA na África do Sul, Lana Marks, como retaliação ao assassinato do poderoso general iraniano Qasem Soleimani, ocorrido em janeiro, em um bombardeio dos EUA.

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"Infelizmente, o presidente (Trump) faz uma declaração sobre uma base tão fraca", lamentou Rabiei, que denunciou que no passado os EUA "começaram a guerra no Afeganistão e no Iraque com relatórios distorcidos".

"É uma tradição americana que não procura nada além de perturbar a paz da região e do mundo", acrescentou o porta-voz, de acordo com a agência de notícias oficial IRNA.

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Na opinião de Rabiei, os comentários de Trump podem ser "propaganda eleitoral" para as eleições presidenciais de novembro, o que condenou como "imperdoável".

"O general Soleimani era um símbolo da paz e da luta contra o terrorismo. Os Estados Unidos assassinaram o símbolo da paz na região e esta infâmia não pode ser apagada", complementou.

Após a publicação de tal informação pelo Politico, o porta-voz das Relações Exteriores iraniano, Saeed Khatibzadeh, negou ontem o suposto plano de assassinato e considerou as acusações "infundadas" e parte da "campanha de contraespionagem do governo Trump contra o Irã".

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