EUA anunciam pacote de R$ 2,1 bilhões em ajuda militar à Ucrânia
Fontes do governo americano afirmaram que equipamentos podem ajudar ucranianos a lutar pela região do Donbass
Internacional|Do R7
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (8) um pacote adicional de ajuda militar à Ucrânia no valor de 400 milhões de dólares (R$ 2,1 bilhões), que incluirá armas de “maior capacidade de precisão”.
Uma funcionária de alto escalão do Departamento de Defesa explicou em conversa por telefone com jornalistas que esse novo pacote contém quatro Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (Himars, na sigla em inglês) e munição para esses projéteis de longo alcance.
Esse tipo de armamento, segundo disse, "está sendo muito importante e eficaz para ajudar a Ucrânia" quando se trata de combater a artilharia russa na região do Donbass e, com os novos Himars anunciados hoje, Kiev terá um total de 12 sistemas desse tipo.
"O que estamos vendo agora é como os EUA aumentaram os sistemas Himars e mísseis para esses sistemas, com os quais a Ucrânia está atingindo com sucesso as posições russas nas linhas de frente e interrompendo sua capacidade de realizar operações de artilharia", explicou a fonte do Pentágono.
O novo pacote de assistência também inclui três veículos táticos para ajudar nas tarefas de abastecimento e recuperação de materiais, bem como mil peças de munição de artilharia de 155 milímetros, "com maior precisão e que vão oferecer à Ucrânia a capacidade de atacar com precisão alvos específicos", acrescentou a funcionária.
A fonte salientou ainda que até agora os EUA não tinham fornecido esse tipo de munição de precisão à Ucrânia e que o pacote representa uma evolução na assistência a Kiev, que está empenhada na luta pelo controle da região do Donbass, no leste ucraniano.
A ajuda, que contém munição para demolição e sistemas de radares antiartilharia, entre outros, chegará à Ucrânia nas próximas duas semanas e será enviada para o Donbass.
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A funcionária do Departamento de Defesa americano declarou também que a assistência de segurança que seu país concede à Ucrânia "está claramente moldada" com base nos pedidos de Kiev, que quer armas para combater as operações russas no Donbass.
"Essas são as capacidades que estamos fornecendo; eles não pediram armas de ataque", esclareceu.