Governo do presidente americano Joe Biden mantém uma relação tensa com Cuba
Reprodução/ Representação Diplomáticas de Cuba no ExteriorOs Estados Unidos condenaram "duramente" nesta segunda-feira (25) o ataque contra a embaixada de Cuba em Washington e se comprometeram a realizar "uma investigação apropriada" sobre o ocorrido.
"O ódio lançou na noite de ontem, outra vez, um ataque terrorista contra nossa embaixada em Washington, em um ato de violência e de impotência que poderia custar vidas valiosas", escreveu o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, em seu perfil na rede social X (antigo Twitter).
O chanceler Bruno Rodríguez havia informado durante a noite de domingo nessa mesma rede social que a embaixada de Cuba tinha sido alvo de um "ataque terrorista de um indivíduo que lançou dois coquetéis molotov", mas esclareceu que os funcionários da legação diplomática não ficaram feridos.
O governo do presidente americano, Joe Biden, que mantém uma relação tensa com Cuba, "condena duramente o ataque reportado", afirmou, nesta segunda-feira (25), Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, em um comunicado. "Os ataques contra instalações diplomáticas são inaceitáveis", disse.
Sullivan detalhou que o governo americano está "em contato com funcionários da embaixada cubana e autoridades encarregadas do cumprimento da lei para garantir uma investigação apropriada e oportuna", bem como para oferecer "apoio para futuros esforços de segurança".
Washington reconhece que a segurança das embaixadas faz parte de suas "obrigações segundo as Convenções de Viena" e "está comprometido com a segurança das instalações diplomáticas e dos diplomatas que trabalham nelas", declarou aos jornalistas o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.
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