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EUA estaria disposto a dar a Maduro ‘o que ele quiser’ em troca da renúncia, diz revista

Presidente é acusado por autoridades americanas de associação com o narcotráfico e poderia evitar uma eventual extradição

Internacional|Do R7


Maduro enfrenta pressões após reeleição Reprodução/Facebook/Nicolás Maduro

As negociações para pressionar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, a renunciar, após a controversa reeleição em 28 de julho, envolveriam inclusive concessões por parte do governo dos Estados Unidos, informa a revista The Economist.

Uma fonte ouvida pela reportagem afirmou que os americanos dariam a Maduro “o que ele quiser”, incluindo a promessa de não exigir a extradição dele para os EUA.

Em 2020, autoridades acusaram Nicolás Maduro e outros 14 funcionários de alto escalão da Venezuela de se associarem a narcotraficantes para facilitar o envio de drogas para o território americano, razão pela qual poderia haver um pedido de extradição em caso de condenação.

A publicação lembra ainda que os Estados Unidos aliviaram as sanções à Venezuela nos meses que antecederam as eleições, mas que reconheceram o opositor Edmundo González Urrutia como vencedor — mas ainda não formalmente como presidente eleito.


As sanções econômicas poderiam agora ser restabelecidas totalmente, embora tenham sido ineficazes para que houvesse o retorno da democracia no país sul-americano.

De acordo com a The Economist, três fatores vão determinar os próximos passos de Maduro: a agitação doméstica; as tentativas de Brasil, Colômbia e México em mediar uma solução entre o regime e a oposição; e a lealdade das Forças Armadas.


Em relação ao esforço dos três países, a reportagem sustenta que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Gustavo Petro (Colômbia), e Andrés Manuel López Obrador (México) “têm laços próximos com Maduro”, acrescentando que “a esperança é que isso lhes dê mais influência”.

O CNE (Conselho Nacional Eleitoral), órgão presidido por um chavista, declarou a vitória de Maduro, em 29 de julho, mesmo sem apresentar as atas das mesas de votação, equivalentes aos boletins de urnas no Brasil, e alegou ter sofrido ataques cibernéticos.

A oposição reivindica a vitória, tem apresentado números de uma apuração própria e já obteve o apoio, além dos EUA, da Argentina e do Equador.

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