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EUA: Justiça pede lista de crianças até 5 anos separadas dos pais

A ACLU, que está processando o governo norte-americano, pediu ainda que o DNA das crianças seja destruído após a reunião das famílias imigrantes

Internacional|Beatriz Sanz, do R7

Pais deportados também devem ser reunidos com filhos
Pais deportados também devem ser reunidos com filhos

A Justiça Federal dos Estados Unidos exigiu nesta sexta-feira (6) uma lista com o nome de todas as crianças menores de cinco anos que foram separadas de seus pais. O governo tem até às 17h do próximo sábado (7) para entregar a lista finalizada.

A lista deve incluir os casos de crianças que, por algum motivo, não serão reunidas com seus pais até o prazo final.

O juiz Federal Dana Sabraw tinha ordenado no último dia 26 de junho que o governo reunisse todas essas crianças com seus pais imigrantes até o dia 10 de julho.

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Nesta sexta-feira, o governo argumentou que não conseguirá cumprir com a ordem de entregar todas as crianças a seus pais na data estipulada por Sabraw.


Pais deportados devem receber seus filhos

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos foi até a audiência representado pela advogada Sarah Fabian. Ela argumentou que não sabia se os pais que já foram deportados estavam na lista daqueles que devem ser reunidos com seus filhos.


Segundo dados apresentados pelo governo, 19 pais com filhos até 5 anos que estão sob os cuidados do Departamento de Segurança Interna já foram deportados.

O representante judicial da ACLU (União Americana pelas Liberdades Civis) que processou o governo americano por conta das separações disse que a ordem do juiz dizia respeito às crianças e não aos pais, portanto, eles deveriam ser reunidos até a próxima terça-feira (10) também.


Sabraw então confirmou que o entendimento da ACLU era o correto e solicitou que os pais deportados também recebam seus filhos de volta até a data prevista.

Destruição do DNA

Em sua defesa, o governo norte-americano disse que estava usando os testes de DNA para acelerar a devolução das crianças para seus pais, para cumprir o prazo judicial.

Entretanto, a ACLU pediu que o material genético das crianças seja destruído.

"Nós diríamos que o DNA é um último recurso… Isso não deve ser feito em todos os casos, mas se estiver sendo feito, pedimos que ele seja usado apenas para reunificação e depois destruído porque não sei se queremos criar um banco de dados dessas pessoas", afirmou Lee Gelernt, um advogado da ACLU.

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