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EUA negam que drone derrubado estivesse sobrevoando o Irã

Porta-voz do Comando Central das Forças Armadas dos EUA afirmou que os relatórios que apontam que a aeronave encontrava-se sobre o país são falsos

Internacional|Da EFE

Aparelho foi derrubado por um míssil terra-ar iraniano
Aparelho foi derrubado por um míssil terra-ar iraniano

A Marinha dos Estados Unidos negou, nesta quinta-feira (20), que o aparelho não tripulado derrubado nesta quarta-feira quando sobrevoava o estreito de Ormuz, um drone MQ-4C Triton, estivesse no espaço aéreo do Irã, como denunciou Teerã.

"Os relatórios que apontam que a aeronave encontrava-se sobre o Irã são falsos", assegurou em comunicado o capitão Bill Urban, porta-voz do Comando Central das Forças Armadas dos EUA (CentCom), responsável pelas operações no Oriente Médio.

A nota confirma que o aparelho foi derrubado por um míssil terra-ar iraniano na manhã de quarta-feira.

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O MQ-4 Triton é um drone de vigilância não armado que é capaz de operar em altitudes de até 18.000 metros e é uma versão da nave de reconhecimento RQ-4 Global Hawk, da Força Aérea americana.


A Guarda Revolucionária iraniana informou em comunicado que o drone entrou no espaço aéreo do país e voou sobre a região de Koohe Mobarak, na província de Hormozgan, no sul do país.

Em relação a esta acusação, Urban disse que se tratou de um "ataque (...) contra um elemento de vigilância que encontrava-se no espaço aéreo internacional".


A tensão entre Irã e EUA aumentou nas últimas semanas, até o ponto de o governo americano decidir enviar mais tropas e reforçar sua presença militar de navios e mísseis no golfo Pérsico.

Na semana passada, o secretário de Estado, Mike Pompeo, acusou o Irã do ataque a dois cargueiros no golfo de Omã e seu escritório posteriormente publicou um vídeo no qual supostamente se via um bote patrulheiro iraniano tirando uma bomba não detonada do casco do petroleiro japonês Kokuka Courageous.

As autoridades iranianas negaram seu envolvimento nestes fatos e asseguraram que, se quisessem bloquear o estreito e impedir o trânsito de petróleo, como já ameaçaram, fariam isso abertamente.

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