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EUA pretendem instalar mísseis hipersônicos no Japão para reforçar defesas contra a China

Jornal japonês afirma que governo local está prestes a iniciar uma discussão séria para aceitar a implantação

Internacional|Do R7, com Reuters

Local escolhido seria a de Kyushu, no sul do Japão
Local escolhido seria a de Kyushu, no sul do Japão Local escolhido seria a de Kyushu, no sul do Japão

Washington sugeriu a implantação de mísseis de médio alcance no Japão como parte de um plano para reforçar as defesas contra a China ao longo dos mares do leste e do sul da China, informou o jornal japonês Sankei no sábado (4), citando pessoas não identificadas envolvidas nas relações EUA-Japão.

A implantação das forças dos EUA no Japão pode incluir armas hipersônicas de longo alcance e mísseis Tomahawks, informou o jornal, acrescentando, sem citar fontes, que Tóquio está prestes a iniciar uma discussão séria para aceitar a implantação.

Embora a localização seja incerta, o Sankei disse que o Japão está considerando a ilha de Kyushu, no sul, como uma possibilidade. Não ficou claro na reportagem se o Sankei estava citando uma ou várias fontes.

O Japão e os Estados Unidos querem reforçar as ilhas que separam o mar da China Oriental do Pacífico Ocidental porque estão perto de Taiwan – uma ilha governada democraticamente que a China reivindica como seu próprio território – e fazem parte do que os planejadores militares chamam de "Primeira Cadeia de Ihas", estendendo-se até a Indonésia, que cerca as forças chinesas.

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A discussão vem na esteira de uma relação já desgastada entre Washington e Pequim. Na semana passada, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, cancelou uma rara visita oficial que faria à China para tentar conter as crescentes tensões entre os dois países.

O motivo foi um suposto balão espião chinês identificado em solo americano. Na quinta-feira, o equipamento sobrevoava o estado de Montana, onde há uma base de armamento nuclear.

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A China negou que se tratasse de um balão espião e alegou ser um equipamento de uso meteorológico que saiu de sua rota original. 

O governo "pediu claramente aos Estados Unidos para lidar adequadamente com a situação de maneira calma, profissional e moderada", disse o Ministério das Relações Exteriores chinês em nota. 

O balão migrou para a costa leste americana e foi abatido no sábado, na Carolina do Norte, por um míssil disparado por um caça F-22. 

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