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EUA revogam vistos de 340 venezuelanos, incluindo diplomatas

A restrição de vistos é uma forma de punição que o governo costuma aplicar a funcionários de outros países, por suposto envolvimento em atos criminosos

Internacional|Da EFE

Mais de 600 vistos já foram revogados
Mais de 600 vistos já foram revogados

Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (14) que proibiram a entrada de 340 cidadãos venezuelanos em seu território, dos quais 107 são diplomatas ligados ao presidente Nicolás Maduro, e seus familiares.

"Desde a última segunda-feira, impusemos 340 novas restrições de vistos, e 107 incluem diplomatas do ex-presidente (Maduro) e suas famílias", disse um dos porta-vozes do Departamento de Estado, Robert Palladino.

Esta ação elevou para 600 o número de vistos revogados pelos EUA desde o final de 2018, pouco antes de Maduro — a quem o governo americano se refere como "ex-presidente" — tomar posse do cargo para um novo mandato e de o líder opositor Juan Guaidó se declarar governante interino.

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Os afetados pela medida foram chamados de "indivíduos corruptos", por Palladino, que apontou que estariam ligados a desvio de dinheiro na Venezuela. Além disso, o porta-voz apontou que está sendo estudada a revogação de outros vistos.


Não foi divulgado se os cidadãos venezuelanos que ficaram sem visto estão em território americano atualmente, o que representaria a necessidade de deixarem os Estados Unidos.

A restrição de vistos é uma forma de punição que o governo costuma aplicar a funcionários de outros países, por suposto envolvimento em atos criminosos. A intenção é pressioná-los, com a negativa de que o indivíduo e familiares viajem aos EUA.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, por sua vez, publicou vídeo em redes sociais, em que garantiu que seguirá trabalhando com Brasil e Colômbia, para que a Venezuela volte a ser democrática.

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