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EUA sancionam 4 empresas e 45 indivíduos ligados ao Irã e Hezbollah

Segundo governo norte-americano, eles são acusados de ataques cibernéticos e ocultação de atividades econômicas

Internacional|Da EFE

Mike Pompeo (foto) explicou motivos das sanções
Mike Pompeo (foto) explicou motivos das sanções Mike Pompeo (foto) explicou motivos das sanções

O governo dos Estados Unidos sancionou, nesta quinta-feira (17), duas empresas iranianas e 45 indivíduos, acusados por Washington de terem realizado ataques cibernéticos, além de duas companhias e uma pessoa relacionada ao grupo xiita libanês Hezbollah por supostamente ajudar a ocultar atividades econômicas da organização.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, explicou em um comunicado que os iranianos sancionados são o grupo Advanced Persistent Threat 39 (APT 39), 45 pessoas ligadas a ele, além da Rana Intelligence Computing Company (Rana), classificada pelo governo americano como uma empresa de fachada.

"Juntos, esses grupos e indivíduos atacaram pelo menos 15 países no Oriente Médio e Norte da África, bem como centenas de pessoas e entidades em 30 outros países na África, Ásia, Europa e América do Norte", disse.

Pompeo afirmou que a Rana agiu em nome do Ministério de Inteligência e Segurança do Irã para usar "ferramentas maliciosas de ciberataque", supostamente com o objetivo de atacar e monitorar cidadãos iranianos, especialmente os dissidentes, jornalistas, ex-funcionários, refugiados, estudantes universitários e funcionários de ONGs internacionais, entre outras.

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O secretário americano disse que "alguns desses indivíduos foram submetidos a prisão e intimidação física e psicológica" pelo ministério.

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Por sua vez, o Departamento do Tesouro dos EUA detalhou em outra declaração que os 45 iranianos sancionados "serviram em várias funções quando foram empregados pela Rana, como gerentes, programadores e especialistas em hackers".

Por outro lado, Pompeo relatou a imposição de sanções às empresas Arch Consulting e Meamar Construction, ligadas ao Hezbollah, e a um chefe do grupo libanês, sultão Khalifa Asad.

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De acordo com o secretário de Estado, essas duas empresas "estão subordinadas ao Conselho Executivo do Hezbollah, e o Hezbollah as usou para ocultar sua atividade econômica e fugir das sanções americanas".

Segundo Pompeo, a organização xiita teria colaborado com o ex-ministro dos Transportes, Yusuf Fenianos, recentemente sancionado por Washington por supostamente usar o cargo para dar apoio à organização, a fim de "assegurar que Arch e Meamar ganhassem contratos no valor de milhões de dólares, e as empresas enviaram uma parte desses fundos ao Conselho Executivo do Hezbollah".

O secretário observou que Asad supervisiona as atividades da Arch, Meamar e outras empresas do Hezbollah, a partir de sua posição no Conselho Executivo da organização, "onde ele ajuda a administrar os assuntos municipais do grupo".

"O povo libanês merece melhor", continuou, "e os EUA continuarão apoiando seus apelos pelo fim da corrupção e por uma governança mais responsável".

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