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Ex-comandante diz que não foi obrigado a sugerir renúncia de Evo

Williams Kaliman disse que não houve golpe de Estado no país e que renúncia foi uma decisão tomada de acordo com a lei

Internacional|Da EFE

Morales foi reeleito presidente, mas renunciou após pressão da polícia e Forças Armadas
Morales foi reeleito presidente, mas renunciou após pressão da polícia e Forças Armadas

O ex-comandante das Forças Armadas da Bolívia Williams Kaliman disse à Agência Efe nesta quarta-feira (4) que não houve golpe de Estado no país e que nenhum dos altos comandantes militares foi forçado a sugerir a renúncia de Evo Morales, já que, segundo ele, foi uma decisão tomada conjuntamente de acordo com a lei.

Após várias semanas sumido e sem que se soubesse de seu paradeiro oficialmente, Kaliman concedeu uma entrevista por telefone na qual garantiu que não saiu da Bolívia e que está disposto a ser submetido às investigações adequadas.

Evo Morales foi reeleito presidente para um quarto mandato, mas renunciou e 10 de novembro, após pressão das Forças Armadas e da polícia e dias depois se asilou no México, onde está até hoje.

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