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Ex-militar teria sido responsável por render atirador em clube LGBT nos Estados Unidos

Richard Fierro estava no local com a família assistindo a um show de drag queens no momento em que presenciou o tiroteio

Internacional|Do R7

Polícia federal dos Estados Unidos continuam investigando o caso
Polícia federal dos Estados Unidos continuam investigando o caso

O homem que matou cinco pessoas a tiros no último sábado (19) à noite em uma boate LGBTQIA+ nos Estados Unidos foi supostamente rendido por Richard Fierro, um ex-militar que estava no local assistindo a um show de drag queens com a família e amigos e que, segundo relatos, derrubou e desarmou o atirador.

"Não sei exatamente o que fiz, apenas entrei em modo de combate", disse Fierro em entrevista ao jornal The New York Times, antes de acrescentar que na hora o único pensamento era que "tinha que matar aquele cara" antes matasse a ele e família.

O suspeito, um jovem de 22 anos identificado como Anderson Lee Aldrich, que está atualmente no hospital, foi acusado nesta segunda-feira (21) de cinco acusações de assassinato em primeiro grau e cinco acusações de crimes de ódio.

O tiroteio ocorreu no último sábado à meia-noite em um local para adultos no estado do Colorado chamado Club Q, que recebe, entre outras atividades, shows de drags.


Segundo o relato de Fierro, que segundo o jornal passou 15 anos no Exército, ele se levantou da mesa ao ouvir os tiros e foi até onde estava o atirador, que se dirigia para o pátio, para onde haviam fugido dezenas de clientes.

Quando chegou até ele, agarrou uma alça do colete que estava usando, o jogou no chão e se jogou sobre ele.


Fierro relatou que o homem estava portando um rifle de estilo militar e tentou tirá-lo dele. Mas então viu que também carregava uma pistola.

"Peguei a arma da mão dele e comecei a bater em sua cabeça, uma e outra vez", disse Fierro, que explicou ao The New York Times que, após pedir ajuda, um cliente pegou a arma do agressor e uma das drag queens pisou no atirador com salto alto.


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Fierro disse ao jornal que quando a polícia chegou estava coberto de sangue e pensou ter matado o atirador, que foi reanimado pelos serviços de saúde, enquanto os agentes o algemaram e o mantiveram sob custódia por uma hora.

A polícia explicou no domingo (20) que recebeu um alerta por volta das 23h56 e que minutos depois várias patrulhas se dirigiram ao local, onde detiveram o atirador e o levaram sob custódia.

Um total de 25 pessoas ficaram feridas e pelo menos 13 seguiam hospitalizadas na manhã desta segunda-feira.

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