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Ex-presidente da Argentina vê democracia do país como a 'mais fracassada' do mundo

Mauricio Macri afirmou acreditar que nação precisa de 'uma mudança profunda' após vir de décadas de 'decadência'

Internacional|Do R7

Mauricio Macri afirma que a Argentina precisa de 'uma mudança profunda'
Mauricio Macri afirma que a Argentina precisa de 'uma mudança profunda'

O ex-presidente da Argentina Mauricio Macri disse nesta segunda-feira (3) que o país precisa de "uma mudança profunda" após vir de décadas de "decadência", além de ter a democracia "mais fracassada" do planeta nos "últimos 50 anos".

Macri, que está na Espanha para participar da inauguração do programa de mestrado em Estudos Globais e Internacionais da Universidade de Salamanca, não revelou se concorrerá nas próximas eleições presidenciais na Argentina, embora em declarações a jornalistas tenha dito que o partido dele, o Juntos pela Mudança, "está unido e pronto para começar a governar no próximo ano".

Para ele, que presidiu a Argentina de 2015 a 2019, é necessário "retomar e colocar" o país no "rumo que estava tomando até 2019", quando o sucessor dele, Alberto Fernández, assumiu o governo.

De acordo com Macri, é necessário "continuar a aprofundar o debate sobre as reformas de que a Argentina precisa".


"Nosso país precisa de uma mudança profunda, porque vem de muitas décadas de decadência. Devemos ser a democracia mais fracassada do planeta nos últimos 50 anos e temos que reverter isso com novas ideias", declarou.

O ex-presidente argentino também disse que algumas das medidas adotadas pelo atual governo argentino são "populistas", abordagens que ele vê "com preocupação" e que, segundo ele, "não trazem bem-estar ou futuro, mas pobreza".


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Eleições no Brasil

Macri também comentou o primeiro turno das eleições presidenciais no Brasil, vencido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com o político e empresário argentino, "apesar das eleições tensas e das posições muito opostas", elas foram realizadas em um espírito de "democracia e paz".

Quanto ao segundo turno marcado para 30 de outubro e no qual Lula voltará a enfrentar nas urnas o presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição, Macri disse que o pleito tem um peso "muito importante" para a "Argentina e para a região" sul-americana.

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