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Ex-primeiro-ministro da França é condenado a 2 anos de prisão

François Fillon, premiê no governo de Nicolas Sarkozy, foi considerado culpado de corrupção por empregar a mulher como funcionária fantasma

Internacional|Da EFE

De máscaras, François e Penelope Fillon chegam para audiência em Paris
De máscaras, François e Penelope Fillon chegam para audiência em Paris

O ex-primeiro-ministro da França François Fillon foi condenado nesta segunda-feira (29) a dois anos de prisão, além de mais três em liberdade condicional, por ter empregado a mulher como funcionária fantasma no Parlamento do país.

O político ainda terá que pagar multa de 375 mil euros (R$ 2,3 milhões, como parte da pena.

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Penelope, a mulher de Fillon, foi condenada a três anos de prisão, convertidos em liberdade condicional, assim como o deputado Marc Jouland, que a contratou.


O escândalo explodiu em janeiro de 2017, quando o jornal semanal satírico "Le Canard Enchainé" revelou que a esposa do premiê e os dois filhos do casal, que não foram julgados, ocupavam cargos públicos, sem que desempenhassem as respectivas funções.

Nepotismo e fraude

Fillon, que foi chefe de governo durante o mandato do ex-presidente Nicolas Sarkozy, entre 2007 e 2012, era o favorito nas eleições realizadas três anos atrás, até a publicação das informações sobre nepotismo e fraude contra os cofres públicos.


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Penelope Fillon ocupou cargo público entre 1998 e 2002 e, posteriormente, entre 2012 e 2013. Já os filhos, entre 2005 e 2007.

A defesa do ex-primeiro-ministro apresentou, na abertura do julgamento oral, que a ex-chefe do Ministério Público Financeiro Eliane Houlette, admitiu ter recebido pressões dos superiores, durante a fase de instrução do processo.


Os advogados pediram que a etapa anterior fosse reiniciada, o que adiaria a sentença em meses, mas a solicitação foi rejeitada.

Segundo as investigações, apresentadas pela acusação, o emprego da mulher de Fillon custou aos cofres públicos 1,5 milhão de euros (R$ 9,2 milhões). Penelope, durante o julgamento, sequer conseguiu apresentar provas de que trabalhou, afirmando que fazia tarefas diversas.

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