França proíbe contratação de cônjuge por políticos após escândalo de Fillon
Lei valerá para ministros e membros do Parlamento
Internacional|Do R7
Políticos franceses não poderão mais contratar cônjuges ou filhos como assistentes parlamentares, de acordo com novas regras adotadas em resposta a um escândalo envolvendo o ex-primeiro-ministro François Fillon e sua mulher.
A lei, uma das primeiras a ser aprovada desde a eleição do presidente Emmanuel Macron em maio, valerá para ministros e membros do Parlamento, alinhando a França com países como a Alemanha e pondo fim ao que é um negócio de família generalizado.
Rússia usou Facebook para tentar espionar campanha de Macron, dizem fontes
As cláusulas principais da legislação foram aprovadas por membros da Assembleia Nacional em votações na noite de quarta-feira (26) e nesta quinta-feira (27).
Macron, um político de 39 anos, ganhou a corrida presidencial prometendo que acabaria com práticas responsáveis pela ampla desconfiança dos eleitores com relação aos políticos.
Um de seus principais adversários na eleição presidencial foi Fillon, um ex-primeiro-ministro conservador cuja campanha foi destruída por um escândalo envolvendo pagamentos para sua mulher, Penelope.
O caso foi exposto pela mídia no final de janeiro, desencadeando uma investigação judicial, ainda em andamento, sobre alegações de que a mulher de Fillon recebeu centenas de milhares de euros durante anos por praticamente nenhum trabalho como sua assistente.
Popularidade de presidente francês Macron cai 10 pontos, mostra pesquisa