Ex-princesa japonesa se muda com o marido para Nova York
Mako, sobrinha do imperador Naruhito, perdeu o título real quando se casou com o plebeu Kei Komuro
Internacional|Do R7
A ex-princesa japonesa Mako Komuro viajou neste domingo (14) para os Estados Unidos ao lado do marido Kei Komuro.
Eles se casaram em outubro em Tóquio, após anos de boatos da imprensa e críticas pelo relacionamento, o que segundo a ex-princesa provocou "tristeza e dor".
O casal, ambos com 30 anos, vai morar em Nova York, cidade em que Kei Komuro estudou Direito e trabalha atualmente.
Com a proteção de policiais e seguranças, os dois passaram por quase 100 jornalistas e não responderam às perguntas.
Mako, sobrinha do imperador Naruhito, perdeu o título real quando se casou com um plebeu devido às leis de sucessão, que permitem apenas a presença de homens no trono japonês.
Depois de anunciar o noivado em 2017, o casal enfrentou uma série de reportagens da imprensa sobre as supostas dificuldades financeiras da família de Kei.
A realeza japonesa sofre muitas exigências e a Agência da Casa Imperial informou que Mako sofreu estresse pós-traumático com a atenção da mídia.
"Fiquei assustada, sentindo tristeza e dor quando os boatos viraram histórias sem fundamento", disse Mako em uma entrevista coletiva após o casamento.
Kei declarou que ficou muito triste por Mako ter enfrentado dificuldades mentais e físicas. "Eu amo Mako. Temos apenas uma vida e quero passar com a pessoa que amo", afirmou.
A polêmica sobre o casal e a mudança para os Estados Unidos gerou comparações com outro casal real, o príncipe britânico Harry e Meghan Markle.
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A imprensa japonesa informou que os Komuro, que se conheceram na Universidade de Tóquio, já tem uma casa para morar em Nova York.
O imperador japonês não tem poder político, mas é uma figura simbolicamente importante. Com poucos homens na realeza, um debate incipiente começou no Japão sobre as mudanças de regras, com algumas pesquisas que mostram um grande apoio popular a permitir que as mulheres assumam o posto de chefe de Estado. Entretanto, qualquer mudança seria lenta diante da forte oposição dos tradicionalistas.