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Exército do Sudão diz que fará 'anúncio importante em breve'

Militares teriam cercado palácio e prenderam funcionários do alto escalão do governo de Omar al Bashir, que ocupava o cargo desde 1989

Internacional|Mariana Ghirello, Do R7 com agências internacionais

Bashir dissolveu o Congresso em fevereiro deste ano após intensificação de protestos
Bashir dissolveu o Congresso em fevereiro deste ano após intensificação de protestos

Um anúncio das Forças Armadas do Sudão, segundo diversas fontes internacionais, dão a entender que um golpe militar está em curso no país. Algumas fontes locais noticiam a prisão domiciliar do presidente Omar al Bashir e a criação de uma espécie de conselho de transição do poder no país.

O comunicado foi feito em um momento de forte tensão após uma onda de protestos contra Bashir durar quatro meses e contar com um saldo de mais de 30 mortos. A agência de notícias Suna publicou, mais cedo, que as Forças Armadas do país farão um "anúncio importante em breve".

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As rádios e Tvs locais passaram a veicular músicas patrióticas e marchas militares no lugar de suas programações normais.


De acordo com o Tribuna do Sudão, as polícias se retiraram das ruas da cidades, mas carros militares estariam posicionados em locais estratégicos. Já os manifestantes continuam em frente ao Ministério da Defesa em Cartum. 

Nesta quarta-feira (10), o governo do Sudão reconheceu a morte de 11 pessoas durante as tentativas de desfazer ontem o acampamento de protesto nos arredores do quartel-general do exército em Cartum, que continua hoje.


Milhares de manifestantes nas ruas pedem a renúncia do presidente
Milhares de manifestantes nas ruas pedem a renúncia do presidente

O ministro de Informação sudanês, Hassan Ismail, disse em declarações à agência estatal de notícias Suna que 11 pessoas morreram nos "eventos de terça-feira", entre elas seis membros das "forças governamentais", sem especificar a que grupo pertenciam.

Em fevereiro deste ano, o presidente Omar al Bashir dissolveu o governo e declarou estado de emergência durante um ano em todo o país, após mais de dois meses de protestos que pediam a sua renúncia ao cargo que ele ocupa desde 1989.

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