Explosões são ouvidas em Damasco. Centro de pesquisa é atingido
Donald Trump disse que bombardeio dos EUA é retaliação aos ataques da Síria e reduziria capacidade de armas químicos do governo de Bashar al-Assad
Internacional|André Avelar, do R7
Minutos depois do presidente Donald Trump confirmar o ataque dos Estados Unidos à Síria na noite desta sexta-feira (13), testemunhas já relatavam pelo menos seis explosões na capital Damasco.
O céu da cidade rapidamente ficou coberto por um clarão e rastros de ataques aéreos. O Pentágono confirmou que três locais foram atingidos: um centro de pesquisas nas proximidades da capital, um centro de armazenamento em Homs e um local de armazenamento de produtos químicos em um "importante centro de comando".
Segundo a agência de notícias Reuters, a defesa síria disse na TV estatal que derrubou pelo menos 13 mísseis norte-americanos, em Al Kiswah, nos subúrbios da capital síria.
França e Reino Unido já manifestaram apoio aos ataques, considerado de precisão contra alvos específicos, para reduzir a capacidade de ataques químicos do governo de Bashar al-Assad.
O governo norte-americano diz que o bombardeio é uma retaliação ao ataque químico sírio no último sábado. Ainda assim, durante entrevista no Pentágono, o chefe do Estado Maior, Joseph Dunford, garantiu que civis não foram feridos.
— Os alvos foram cuidadosamente escolhidos e têm relação com o uso de armas químicas. Escolhemos esses alvos especificamente para minimizar os riscos de civis.
O secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, disse também que o ataque de maior envergadura se deu porque o regime de Assad não entendeu o pedido de redução das armas químicas.
— Claramente o regime de Assad não entendeu a mensagem do ano passado. Desta vez, nós e nossos aliados golpeamos com mais força. Juntos, enviamos uma clara mensagem a Assad e seus tenentes assassinos.